💼 Adultos em transição de carreira enfrentam risco de exclusão sem requalificação
A aceleração tecnológica e a transição verde estão eliminando funções tradicionais e exigindo novas habilidades de profissionais entre 29 e 60 anos. Relatórios do Fórum Econômico Mundial alertam: sem requalificação, experiência sozinha não garante empregabilidade. A atualização constante é o novo requisito para seguir relevante no mercado

A revolução tecnológica e as mudanças na economia global não estão transformando apenas o futuro dos jovens.
Milhões de profissionais adultos — entre 29 e 44 anos, e também os mais experientes, entre 45 e 60 — enfrentam um novo desafio: o risco de obsolescência profissional.
Relatórios do Fórum Econômico Mundial (WEF) e estudos recentes sobre comportamento e trabalho mostram que a transformação digital e a transição verde estão eliminando funções tradicionais em ritmo acelerado, principalmente aquelas baseadas em tarefas repetitivas e processos manuais.
Sem atualização, esses profissionais perdem espaço para candidatos mais qualificados ou até para tecnologias emergentes.
⚙️ Profissionais experientes e o desafio da reinvenção
O estudo Adultopia, conduzido pela Consumoteca, aponta que 45% dos millennials — pessoas entre 29 e 44 anos — se sentem sobrecarregados pelas responsabilidades da vida adulta.
Entre os profissionais da Geração X (de 45 a 60 anos), o sentimento é de dificuldade para acompanhar o ritmo acelerado do mercado.
Segundo o levantamento, essa sensação de deslocamento e incerteza está ligada à pressão por produtividade, à falta de clareza sobre o futuro e à percepção de que a experiência acumulada já não basta.
Enquanto isso, a automação substitui funções operacionais e cresce a busca por recolocação e reinvenção profissional.
Mas essa adaptação depende de requalificação contínua, estruturada e voltada às novas demandas da indústria e dos serviços.
🌱 Novas áreas, novas habilidades
Os setores que mais crescem no mundo — como energia renovável, biotecnologia, economia circular, saúde e indústria automotiva — exigem formação técnica, domínio digital e pensamento analítico.
De acordo com o WEF, 59% da força de trabalho global precisará se requalificar até 2030 para manter a empregabilidade.
E o alerta é grave: 11% dos trabalhadores podem ficar sem acesso à formação necessária, tornando-se vulneráveis ao desemprego estrutural.
As habilidades mais valorizadas incluem pensamento crítico, aprendizado contínuo, criatividade e domínio de ferramentas digitais — competências essenciais para quem busca recomeçar ou migrar de área.
🎓 Requalificação: o fator decisivo da próxima década
A formação prática e voltada à aplicação imediata das habilidades tornou-se o caminho mais rápido e acessível para quem está em transição de carreira.
Especialistas apontam que o novo mercado valoriza quem aprende de forma ágil e consegue adaptar seus conhecimentos a contextos tecnológicos e sustentáveis.
“A próxima década não será marcada apenas por novas tecnologias, mas por uma divisão clara entre quem se adaptou — e quem ficou para trás”, destaca o relatório do WEF.
A mensagem é direta: sem atualização, a experiência deixa de ser vantagem competitiva e passa a ser apenas passado.
Com requalificação, no entanto, ela se transforma em diferencial e liderança no mercado do futuro.
🎥 Reprodução / PaiquereFMNews.com.br

