A Igreja Católica planeja acelerar destituições de religiosos acusados de abusos sexuais
Neste primeiro relatório anual, a comissão enfatiza a "necessidade de tornar mais eficiente e rápida a destituição" dos religiosos acusados

Em um relatório publicado pela Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores, nesta terça-feira (29), a igreja católica planeja acelerar o processo de destituição de religiosos acusados de abusos sexuais contra menores. Neste primeiro relatório anual, a comissão enfatiza a “necessidade de tornar mais eficiente e rápida a destituição” dos religiosos acusados. O documento sugere que o procedimento de destituição deve ocorrer “quando houver justificativa”, mas não especifica se deve ser iniciado com base em suspeitas ou denúncias, ou apenas após um processo judicial, seja canônico ou civil.
Em 2014, o Papa Francisco criou um painel internacional de especialistas para desenvolver medidas de proteção para menores. Em 2022, ele pediu que a Comissão Pontifícia para a Proteção de Menores apresentasse um relatório anual, do qual este é o primeiro. Segundo o site do Vaticano, o documento foi redigido por um grupo de trabalho presidido por Maud de Boer-Buquicchio, membro da Comissão, que tem experiência na defesa de menores. Entre as urgências destacadas está a de promover melhor o acesso das vítimas e dos sobreviventes às informações para evitar a criação de novos traumas. Com informações: vaticannews e site G1.