A Pedra que Desvendou o Egito Antigo

A Pedra de Roseta, descoberta em 1799, foi a chave para decifrar a escrita egípcia. Com a mesma mensagem escrita em três idiomas, a pedra permitiu que os estudiosos entendessem os hieróglifos e abrissem as portas para a história do Egito Antigo

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Por mais de mil anos, os hieróglifos egípcios foram um mistério. Ninguém conseguia decifrar a escrita complexa da civilização, e a história do Egito Antigo permaneceu em silêncio. Isso mudou em 1799, quando soldados franceses a serviço de Napoleão, que invadiam o Egito, encontraram uma pedra preta com um texto gravado em três escritas diferentes.

A pedra, que se tornou conhecida como a Pedra de Roseta, continha o mesmo decreto escrito em hieróglifos, em demótico (uma forma de escrita egípcia mais simples) e em grego antigo. Os estudiosos do século XIX já sabiam ler grego antigo, o que lhes deu a chave para desvendar o mistério.

O linguista francês Jean-François Champollion foi o responsável por decifrar os hieróglifos. Ao comparar os três textos, ele percebeu que as figuras não eram apenas símbolos, mas também representavam sons. A descoberta foi um dos maiores feitos da arqueologia. A Pedra de Roseta, uma simples pedra de granito, foi a chave que abriu a porta para o passado.

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