A apresentadora Adriane Galisteu abriu o jogo sobre a série documental “Meu Ayrton”, que estreia em 6 de novembro e abordará seu relacionamento de um ano e meio com o piloto Ayrton Senna. Em entrevista, a artista explicou o motivo de revisitar a história e o impacto que a morte do ídolo do esporte teve em sua vida.

Ayrton Senna faleceu em maio de 1994, e Galisteu, que tinha 21 anos na época, disse que decidiu fazer o documentário para contar a história profundamente.

“Comecei a pensar nisso muito em função do que as pessoas queriam também. Eu tenho essa história contada de um jeito muito diferente no livro ‘O Caminho das Borboletas’. Eu tinha encerrado a minha relação ali. Mas ali era uma menina de 20 e poucos anos contando uma história que ela podia contar naquele momento. Qual é a grande diferença? Hoje eu posso revisitar e contar essa história profundamente de fato, sem nenhuma censura”

Galisteu adiantou que o material revelará o lado humano do piloto de Fórmula 1, algo que, segundo ela, nunca foi contado.

“Ele é um homem digno de nunca ser esquecido, mas nunca ninguém contou esse lado humano dele, e humanizar um ídolo também é importante”

A apresentadora contou que toca no nome dele apenas quando faz sentido e que o relacionamento foi importante em sua história.

“Ele foi muito importante na minha história. Eu nunca carreguei isso como fardo. Carrego isso como um escudo, isso me dá força”

Galisteu afirmou que a tragédia lhe deu “fome de viver”.

“Me deixou a urgência de realizar sonhos e acho isso um presente. Porque a gente às vezes esquece que a vida já está sendo vivida e fica esperando sempre o melhor momento para as coisas. Não tem esse melhor momento e não vai chegar. Nunca vai ser o melhor momento para você ser mãe, nunca vai ser o melhor momento para você mudar de emprego, sair de um casamento falido, começar tudo de novo… Nunca vai ter essa hora. Então, ou você faz a hora acontecer, ou você vai se lamentar depois”

A apresentadora ainda revelou a possibilidade de escrever um novo livro ou transformar sua história com o piloto em um romance real.

“É um conto de fadas às avessas”