Após uma década de espera, Rolândia inaugura sede própria do Conselho Tutelar
O Conselho Tutelar de Rolândia realiza, em média, 250 atendimentos por mês

Depois de mais de 10 anos de espera, o município de Rolândia, no Norte do Paraná, inaugurou nesta quarta-feira (23) a sede própria do seu Conselho Tutelar. Com investimento de R$ 1,3 milhão e obras iniciadas em 2023, a nova estrutura permitirá atendimentos mais dignos e eficazes para a proteção dos direitos de crianças e adolescentes. A construção faz parte de um pacote de 12 novos espaços financiados pelo Governo do Estado por meio das Secretarias do Desenvolvimento Social e Família e das Cidades, com recursos do Fundo da Infância e Adolescência (FIA). Além de Rolândia, os municípios de Prudentópolis, Guarapuava, Campo Largo, Campo Mourão, Cascavel, Fazenda Rio Grande, Jaguariaíva, São Mateus do Sul, Maringá, Imbituva e Cornélio Procópio também foram contemplados. Ao todo, os investimentos somam R$ 16,9 milhões, com um adicional de R$ 110 mil por unidade para aquisição de mobiliário.
O Conselho Tutelar de Rolândia realiza, em média, 250 atendimentos por mês. A presidente do órgão, Laís Sofia Bortolassi, celebrou a conquista. “Saímos de uma estrutura muito limitada e agora temos um espaço mais adequado, que permite um atendimento mais humano e respeitoso. Isso garante o sigilo e o cuidado que as famílias e crianças merecem”, destacou.
A nova sede segue um modelo padrão desenvolvido pela Secretaria das Cidades, com 223 metros quadrados. Conta com recepção, cinco salas de atendimento, sala de uso múltiplo, salas administrativas, vestiários, sanitários e um jardim interno. Algumas salas são específicas para a escuta qualificada — abordagem especializada que assegura um ambiente acolhedor e seguro para o relato de situações delicadas. Desde outubro de 2023, os Conselhos Tutelares do Paraná passaram por uma renovação com a eleição de novos conselheiros para mandatos de quatro anos. Ao todo, o estado conta com 423 conselhos, cada um formado por cinco conselheiros eleitos e remunerados, que atuam na linha de frente da garantia dos direitos das crianças e adolescentes. Com informações AEN