A 3ª edição do Festival Quizomba de Culturas Tradicionais realiza suas últimas atividades neste sábado (09) e domingo (10). O evento é promovido pelo Coletivo Quizomba e celebra a cultura e ancestralidade afro-brasileira e popular. No sábado (09), as ações serão marcadas pelas oficinas de percussão e dança africana, ministradas pela artista Fanta Konatê e seu grupo, da Guiné-Conacri. Fanta Konatê e Koria Konatê apresentam as atividades de canto e dança, enquanto Djará Kinugawa atua com o djembê, um instrumento africano de percussão, semelhante a um tambor, e Luis Kinugawa aborda o djembê e o ngoni, um instrumento de cordas.
As aulas serão das 9 às 11 horas, no espaço da Divisão de Artes Cênicas (DAC) da Casa de Cultura da Universidade Estadual de Londrina (UEL), localizado na Avenida Celso Garcia Cid, 205, na região central de Londrina. A oficina é gratuita. Para participar, é necessário se inscrever a partir deste formulário. As vagas são limitadas e preenchidas por ordem de chegada, com cerca de 30 a 40 pessoas por oficina. Conforme a assessora do Quizomba, Luiza Braga, esses encontros proporcionam espaços de troca de saberes e vivências. “É assim que se dá, de fato, a manutenção e a construção contínua da cultura afro-brasileira”, disse.
Já no domingo (10), será realizado o encerramento do evento, no gramado da Vila Cultural Alma Brasil, localizada na Rua Argentina, 693. As atividades vão das 15h às 21h30. Para levantar o astral, haverá a apresentação do grupo Forró Malê, composto por Graciela Soares, Yandara Pimentel e Leandro Serizo, trazendo seu forró afro-atlântico que mistura baião, xote e reggae, incluindo músicas autorais e clássicos de Gilberto Gil e Dominguinhos. Serão realizadas também as apresentações da dupla Sound Sisters, formada por Nancy e Jah Shaka, com músicas no estilo sound system; do coletivo Ball Room Londrina, trazendo ballroom e dança vogue; do Palhaço Poca Sombra, que atua com malabarismo, música e esculturas de bexiga; e da cantora e dançarina Fanta Konatê.
Também participará da programação o Coletivo Negro Dona Vilma Yá Mukumby – Quizombinha, realizando a Oficina de Máscaras Africanas, que incentiva a criatividade, o empoderamento e a conexão com a cultura afro. Mais informações sobre as atividades estão disponíveis no perfil de Instagram do projeto. Alinhado ao calendário do Mês da Consciência Negra, o Festival Quizomba é uma realização do Coletivo Quizomba junto à Vila Cultural Alma Brasil, à Comissão Universidade para os Indígenas (CUIA) e ao Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da UEL, com fomento do Programa Funarte de Apoio à Ações Continuadas.
Para o próximo ano, o coletivo já planeja duas edições do festival. Em 2025, o Quizomba estará completando 20 anos de existência. “Estamos com muita expectativa para celebrar essa história que o Quizomba construiu durante esses anos e poder proporcionar mais encontros e mais afetos”, concluiu Braga. Com informações do N.Com.