Autópsia confirma que Juliana Marins morreu por trauma grave após queda no Monte Rinjani

Brasileira sofreu múltiplas fraturas e hemorragia interna; morte ocorreu cerca de 20 minutos após o acidente

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Foto: Reprodução / Redes Sociais

A alpinista brasileira Juliana Marins, que sofreu uma queda fatal enquanto escalava o Monte Rinjani, na Indonésia, morreu em decorrência de trauma contundente com danos a órgãos internos e hemorragia, segundo laudo da autópsia divulgado nesta sexta-feira (27) por autoridades forenses indonésias. Juliana caiu no último sábado (21) durante a escalada do segundo vulcão mais alto da Indonésia, e seu corpo foi localizado apenas na quarta-feira (25), após buscas dificultadas pelo mau tempo e terreno acidentado.

De acordo com o especialista forense Ida Bagus Alit, responsável pela autópsia realizada no Hospital Bali Mandara, a vítima sofreu fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa, resultando em lesões internas e sangramento intenso. “A principal causa da morte foram os ferimentos na caixa torácica e nas costas”, explicou. A análise também indicou que a morte ocorreu cerca de 20 minutos após os ferimentos, contrariando a estimativa inicial da agência de busca e resgate Basarnas, que havia declarado Juliana como morta na noite de terça-feira (24). O médico destacou que a diferença pode estar relacionada a fatores ambientais, como temperatura, umidade e o transporte do corpo em freezer por várias horas até Bali.

Além disso, não foram identificados sinais de hipotermia ou ferimentos típicos da condição. Juliana era publicitária e apaixonada por trilhas e escaladas. Sua morte causou grande comoção entre familiares e amigos no Brasil e no exterior.

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Redação Paiquerê FM News

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