Autoridades visitam ocupações irregulares em Londrina e discutem soluções para conflitos fundiários

Comitiva formada por representantes do Judiciário estadual e federal esteve em dois locais da cidade para buscar alternativas às disputas judiciais por moradia

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Imagem do post
Foto: Emerson Dias / NCom

Na última terça-feira (24), uma comitiva formada por representantes dos Poderes Judiciário estadual e federal esteve em Londrina com o objetivo de conhecer de perto duas ocupações irregulares e discutir soluções viáveis para os conflitos fundiários que envolvem as áreas. Participaram da ação a juíza federal Melina Faucz Kletemberg, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4); o desembargador Fernando Prazeres, presidente da Comissão de Conflitos Fundiários do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR); e a promotora de Justiça Suzana de Lacerda, do Ministério Público do Paraná. Também acompanharam a visita representantes da Caixa Econômica Federal, da Defensoria Pública do Estado e da Superintendência de Diálogo e Interação Social (Sudis), do Governo do Paraná.

A comitiva visitou duas áreas em disputa judicial: uma ocupação na Rua Helena Aparecida Ridão, no Cilo 3 (zona oeste), e outra no Residencial Flores do Campo, na zona norte. Em ambos os locais, os representantes conversaram com moradores e com o presidente da Companhia de Habitação de Londrina (Cohab-Ld), Luciano Godoi, que os recebeu e apresentou a realidade das comunidades. Godoi destacou que a visita ajuda a aproximar o poder público das necessidades reais da população. “Estamos fazendo todos os esforços para encontrar soluções justas e proporcionar condições mais dignas para essas famílias, conforme orientação do prefeito Tiago Amaral”, afirmou.

O desembargador Fernando Prazeres ressaltou o papel da comissão que preside, enfatizando a busca por mediação entre as partes envolvidas. Ele explicou que o caso da Rua Helena Aparecida Ridão está sendo julgado por um juiz local, com apoio do TJPR para construir uma proposta que concilie os interesses do Município, que é o proprietário do terreno, com os das famílias ocupantes.

Já a juíza federal Melina Kletemberg explicou que o caso do Residencial Flores do Campo está sob responsabilidade da Justiça Federal, por envolver financiamento da Caixa Econômica Federal. “É muito positivo contarmos com a colaboração do TJPR, que tem ampla experiência nesses conflitos. Em conjunto, buscamos avaliar a melhor solução possível”, destacou.

PUBLICIDADE
Redação Paiquerê FM News

Todas as notícias de Londrina, do Paraná, do Brasil e do mundo, com um jornalismo rápido, atuante e com a tradição e seriedade da Paiquerê FM 98.9