Balneário Camboriú, em Santa Catarina, acaba de elevar ainda mais seu status de capital dos arranha-céus: a cidade lançou oficialmente a Senna Tower, projeto que promete ser o prédio residencial mais alto do mundo, com mais de 550 metros de altura — superando a Central Park Tower, em Nova York (472 m), e a Marina 101, em Dubai (435 m).

A grandiosidade do projeto é tamanha que a maquete construída para apresentar a torre tem 14 metros de altura e ocupa quatro andares de um edifício no centro da cidade. A estrutura foi projetada para oferecer uma experiência imersiva, com ambientação sonora, iluminação em LED e até simulação de elevador e rooftop, atraindo turistas e curiosos para o showroom.

Inspirada na trajetória do tricampeão Ayrton Senna, a torre leva seu nome e tem conceito visual assinado pela artista plástica Lalalli Senna, sobrinha do piloto. Segundo ela, a curvatura da torre simboliza superação, e a estrutura no topo representa a transição entre matéria e luz.

Serão 228 unidades residenciais, entre mansões suspensas, apartamentos, coberturas duplex e duas megacoberturas triplex com 903 metros quadrados cada. O projeto contará com sete elevadores de alta velocidade, seis pavimentos de lazer e um rooftop exclusivo.

A engenharia da Senna Tower envolverá tecnologias inéditas no Brasil, como estacas Auger Cast e sistema TMD (dispositivo que reduz oscilações de vento). “Não é só construir alto, é construir certo”, afirma Stéphane Domeneghini, diretora da empresa responsável pela estrutura.

A FG Empreendimentos, à frente do projeto, também se prepara para abrir escritórios em São Paulo, Miami e Portugal, além de lançar seu próprio banco digital, o FG Bank. A Senna Tower marca o início de uma nova fase para a empresa, que busca exportar sua expertise em superestruturas.

Enquanto o prédio ainda está na fase inicial, a maquete de 90 toneladas já virou ponto turístico e símbolo da ambição vertical da cidade.

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