Caetano Veloso perde novo processo contra marca de roupas Osklen
Justiça do Rio nega pedido de retratação e indenização após cantor questionar uso da Tropicália em coleção de moda

O cantor Caetano Veloso sofreu mais uma derrota judicial na disputa contra a marca de roupas Osklen. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou seu pedido de retratação pública e indenização, após a empresa divulgar que o artista teria solicitado o pagamento de R$ 500 mil em dinheiro para um acordo extrajudicial. A decisão foi proferida pelo juiz Luiz Claudio Silva Jardim Marinho, da 31ª Vara Cível da Comarca da Capital, na última quinta-feira (13/2).
A disputa teve início em 2023, quando Caetano processou a Osklen por lançar uma coleção inspirada na Tropicália – movimento musical e cultural do qual o cantor foi um dos principais nomes nos anos 1960 e 1970. Ele alegou uso indevido de sua imagem e solicitou uma indenização de R$ 1,3 milhão.
No entanto, em 2024, a Justiça já havia negado o pedido, com o juiz Alexandre de Carvalho, da 1ª Vara Empresarial do Rio, argumentando que “Caetano Veloso não é dono da Tropicália”.
A polêmica se agravou quando a Osklen emitiu uma nota pública afirmando que tentou solucionar o caso extrajudicialmente, oferecendo uma doação de R$ 100 mil a uma instituição socioambiental em nome de Caetano. No entanto, segundo a marca, a defesa do cantor teria recusado a proposta e solicitado R$ 500 mil em dinheiro.
Diante dessa revelação, Caetano Veloso entrou com um novo processo exigindo retratação e indenização, mas teve o pedido novamente negado. O cantor ainda pode recorrer da decisão.
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