Cambé reconhece surdez unilateral como deficiência
A medida garante direitos como participação em conselhos municipais, reserva de vagas em concursos e empresas, isenção de impostos e cartão de estacionamento para pessoas com deficiência.

A Câmara de Cambé aprovou, em primeira discussão, o projeto de lei que reconhece a surdez unilateral — perda total ou parcial da audição em um só ouvido — como deficiência. A proposta, de autoria da vereadora Ellen Affonso (União), segue normas estaduais e federais que já enquadram a condição como deficiência auditiva para fins legais. A medida garante direitos como participação em conselhos municipais, reserva de vagas em concursos e empresas, isenção de impostos e cartão de estacionamento para pessoas com deficiência. “É um avanço na inclusão social e na criação de políticas públicas”, destacou Ellen.
Com perda auditiva severa em um ouvido, a enfermeira Cláudia Réa celebrou a iniciativa. “É uma vitória para quem convive com essa deficiência invisível, mas que impacta a vida social”, afirmou. A Câmara também planeja oferecer intérprete de Libras em sessões e transmissões. O projeto passará por segunda votação na próxima segunda-feira (22), antes de ser encaminhado para sanção do prefeito. Com informações: Assessoria de Imprensa