Na tarde desta segunda-feira (6), cerca de 32 carroceiros se reuniram em frente à Prefeitura de Londrina para cobrar o pagamento do auxílio previsto no acordo que encerrou a atividade de tração animal na cidade. O protesto foi liderado por Giuliano Custódio de Oliveira, o “Gil Carroceiro”, presidente da associação da categoria.

Segundo ele, 44 trabalhadores que realizaram o cadastro posteriormente ainda não receberam nenhum valor, nem mesmo a primeira parcela do auxílio de um salário mínimo ou a indenização de R$ 1 mil pela entrega da carroça. Alguns não compareceram à manifestação por falta de recursos até para o transporte. Enquanto isso, apenas 26 carroceiros receberam os primeiros pagamentos em setembro, incluindo um salário mínimo e R$ 1 mil pela carroça entregue. O grupo também cobra a liberação dos R$ 10 mil prometidos para apoiar a mudança de atividade profissional.

Após a manifestação, representantes da Prefeitura afirmaram que um projeto de lei será encaminhado à Câmara até sexta-feira (11) para viabilizar os pagamentos. Uma reunião com o secretário do Meio Ambiente, Gilmar Domingues, está agendada para quarta-feira (9).  A política municipal prevê o fim definitivo do uso de cavalos em carroças urbanas, com assistência financeira e qualificação para os trabalhadores. Porém, os 44 carroceiros que seguem sem auxílio denunciam dificuldades financeiras e aguardam resposta imediata da administração.