Caso Thiago Rocha: Laudo do IML descarta agressões e indica morte por afogamento
Apesar de não conseguir identificar causa da morte, necropsia também não identificou sinais de violência no corpo da criança

O Instituto Médico-Legal (IML) do Paraná divulgou o laudo de necropsia realizado no corpo de Thiago Vinícius Rocha, de dois anos de idade, que desapareceu no Parque Daisaku Ikeda, na zona rural de Londrina, no dia 10 de junho, e que foi encontrado no Ribeirão Três Bocas no dia 16 de junho. O órgão informou que o corpo da criança não possuía indicativo de violência como fraturas, sinais de violência sexual ou marcas de agressão e a morte possivelmente foi ocasionada por afogamento.
O delegado de Homicídios e Proteção à Pessoa, João Reis, informou na sexta-feira (28), que o resultado do IML foi inconclusivo por conta do período entre o desaparecimento e o achado do cadáver. Após o laudo pericial, o inquérito policial deverá ser concluído.
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Thiago estava com a mãe e o namorado dela no Parque Daisaku Ikeda, zona sul da cidade no dia 10 de junho (sábado). Na ocasião, a criança foi colocada no carro da família enquanto a mãe organizava outros pertences. Na sequência, conforme relata a mãe do menino, no trajeto para a residência, a dois quilômetros do parque, a mãe notou que o filho não estava no veículo. Ao retornar, a criança não foi encontrada. O corpo do bebê foi localizado cerca de nove quilômetros de distância do local no Ribeirão Três Bocas no dia 16 de junho (sexta-feira).
Por fim, o delegado João Reis informou que aguarda ainda o laudo do Instituto de Criminalística para saber o local exato onde, supostamente, o menino caiu.

