Catamarã turístico afunda no Caribe e deixa 55 passageiros à deriva na República Dominicana

Embarcação que transportava turistas do cruzeiro Mein Schiff 1 sofreu ruptura no casco e naufragou parcialmente; todos os ocupantes foram resgatados pela Marinha Dominicana

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Um passeio turístico ganhou contornos de pânico no Caribe no último domingo (9), quando o catamarã Boca de Yuma afundou próximo à costa de Samaná, na República Dominicana. A embarcação transportava 55 turistas do cruzeiro alemão Mein Schiff 1, que fazia escala na região durante uma rota pelo Atlântico.

O barco de 12 metros havia partido do porto de Embat rumo a um ponto turístico local quando começou a apresentar falhas internas. Segundo as autoridades, uma ruptura no casco provocou infiltração de água e perda rápida de estabilidade, levando ao naufrágio parcial. Vídeos que circulam nas redes mostram dezenas de passageiros usando coletes-salva-vidas, flutuando e aguardando socorro.

Em comunicado oficial, a Autoridade Portuária de Samaná informou que equipes da Marinha Dominicana foram acionadas imediatamente. Os militares utilizaram botes e boias para resgatar todos os ocupantes, que foram encaminhados ao porto mais próximo e receberam atendimento médico e apoio psicológico. Não houve mortes, mas alguns turistas apresentaram hipotermia e ferimentos leves.

A investigação preliminar aponta que o incidente foi causado por danos estruturais internos, mas ainda não há definição sobre possível falha humana, problema de manutenção ou sobrecarga da embarcação. “Estamos colaborando com as autoridades navais para esclarecer as circunstâncias”, afirmou o porta-voz da Autoridade Portuária.

O Mein Schiff 1, operado pela TUI Cruises, havia partido de Nova Iorque no dia 23 de outubro com destino à Jamaica. A companhia informou que acompanha as apurações e presta suporte aos passageiros afetados. “A segurança de nossos hóspedes é prioridade absoluta”, declarou a empresa em nota.

O caso reacende discussões sobre segurança marítima em excursões privadas contratadas por cruzeiros. Especialistas ouvidos pela imprensa local lembram que a crescente pressão turística na região de Samaná exige fiscalização mais rigorosa e manutenção constante das embarcações.

Este é o terceiro incidente marítimo envolvendo barcos de passeio na República Dominicana em 2025, segundo o Ministério do Turismo. Embora os casos anteriores tenham registrado apenas ferimentos leves, reforçaram a necessidade de protocolos de segurança mais padronizados no país.

As investigações continuam, e o relatório técnico final deve ser divulgado nas próximas semanas. Até lá, o governo dominicano determinou inspeções extraordinárias em todas as embarcações turísticas registradas no país.

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