A China intensificou sua campanha contra a ostentação nas redes sociais ao banir influenciadores que promovem estilos de vida luxuosos. A medida faz parte de um esforço oficial para combater o materialismo e estimular a chamada “prosperidade comum”, em meio ao aumento da desigualdade social e à desaceleração econômica no país.
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Desde abril de 2024, a Administração do Ciberespaço da China tem removido conteúdos considerados excessivamente luxuosos. Contas populares em plataformas como Douyin (versão chinesa do TikTok), Weibo e Xiaohongshu foram bloqueadas por exibirem riqueza de forma extravagante. Entre os nomes atingidos estão Wang Hongquanxing — apelidado de “Kim Kardashian da China” —, Sister Abalone e Mr. Bo.
A iniciativa busca eliminar o que o governo classifica como “valores negativos”, como culto ao dinheiro, exibição de joias caras, carros de luxo e grandes quantias em espécie. A repressão não é nova: desde 2021, autoridades chinesas já vinham coibindo comportamentos considerados antiéticos por celebridades e influenciadores.
A ação reflete o esforço do governo de Xi Jinping em reduzir disparidades sociais e controlar o discurso digital em um cenário marcado por alto desemprego entre os jovens e incertezas econômicas crescentes.
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