Chitãozinho e Xororó relembram críticas no início da carreira e exaltam evolução do sertanejo
Dupla fala sobre modernização do gênero e homenageia colegas que também ajudaram a transformar a música sertaneja

Ícones da música sertaneja, Chitãozinho e Xororó relembraram os tempos difíceis do início da carreira, quando o gênero ainda enfrentava resistência e críticas do público. Em entrevista, os irmãos falaram sobre o impacto da modernização sonora no sertanejo e a importância de acreditar na evolução do estilo musical.
Xororó, de 67 anos, citou o sucesso do disco Fio de Cabelo, lançado em 1982, como um marco: “Na sequência desse disco, já começamos a nos preocupar em gravar coisas mais modernas, com um som mais pesado, e deu muito certo”, afirmou. A dupla buscou sempre atualizar o estilo, sem perder as raízes.
Chitãozinho, 71, também destacou o papel de outras duplas que ajudaram a popularizar o gênero, como Matogrosso e Mathias, João Paulo e Daniel, Zezé Di Camargo e Luciano e Leandro e Leonardo. Para ele, esses artistas contribuíram para ampliar o alcance da música sertaneja no Brasil.
Xororó ainda comentou sobre a relação da dupla com os artistas de diferentes gerações: “Hoje, podemos dizer que somos amigos da grande maioria dos artistas: das antigas e os novos também. Existe um grande respeito pela nossa música”.
Os irmãos participaram recentemente da gravação do DVD em comemoração aos 50 anos da dupla Matogrosso e Mathias, Pedaço de Minha Vida, que reuniu nomes como Leonardo, Edson e Hudson, Daniel, César Menotti e Fabiano, além de Zezé Di Camargo e Luciano. “Eles sempre se preocuparam em fazer a música sertaneja mais moderna”, ressaltou Xororó.
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