Cientistas chineses anunciam possível cura da diabetes tipo 2 com transplante de células-tronco
Paciente com diabetes há 25 anos fica 33 meses sem insulina após transplante experimental realizado na China

Pesquisadores chineses divulgaram um avanço promissor no tratamento da diabetes tipo 2: a cura de um paciente por meio de um transplante experimental de células-tronco. O procedimento foi realizado no Hospital Shanghai Changzheng e marcou um feito inédito ao restaurar a produção natural de insulina no organismo.
A técnica inovadora envolveu a coleta de células mononucleares do sangue do próprio paciente, que foram reprogramadas em laboratório para se tornarem células-tronco pluripotentes. Em seguida, essas células foram convertidas em ilhotas pancreáticas artificiais — estruturas responsáveis pela produção de insulina — e transplantadas de volta para o paciente.
O homem, que convivia com a doença há 25 anos, permaneceu 33 meses sem a necessidade de aplicação de insulina após o procedimento. O caso foi divulgado em uma conceituada revista científica e representa o primeiro registro documentado de cura da diabetes tipo 2 por meio de um transplante autólogo (com células do próprio paciente) de ilhotas pancreáticas derivadas de células-tronco.
O feito abre caminho para novas abordagens no tratamento da doença, que afeta milhões de pessoas no mundo. Apesar do otimismo, os cientistas reforçam que ainda são necessários mais estudos antes de a técnica ser aplicada em larga escala.
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