Cinco anos após a declaração da pandemia, o impacto da Covid-19 ainda é sentido
Em 11 de março de 2020, o mundo superava os 118 mil infectados e 4,2 mil mortos

No dia 11 de março de 2020, o mundo ouviu as palavras do diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus: “Consideramos que a Covid-19 pode ser classificada como uma pandemia”. Naquele momento, o planeta ainda não tinha dimensão do que estava por vir. Menos de 4.300 mortes haviam sido registradas oficialmente, e os sistemas de saúde não estavam sobrecarregados. Os lockdowns ainda não haviam sido decretados e a economia mundial ainda não sentia os efeitos devastadores da crise sanitária.
A coletiva de imprensa da OMS, realizada em Genebra, reuniu jornalistas atentos ao comunicado. Ao lado de Tedros, estavam Mike Ryan, diretor de emergências da OMS, e Maria Van Kerkhove, que se tornaria um dos rostos da luta contra o coronavírus. O anúncio veio semanas após a declaração de emergência global, feita em 30 de janeiro de 2020, e serviu como um alerta definitivo sobre a gravidade da situação. Em 11 de março de 2020, o mundo superava os 118 mil infectados e 4,2 mil mortos.
Cinco anos após o primeiro caso de covid-19 no Brasil, o país apresenta os menores números de casos e óbitos. Em 2024, as secretarias estaduais de saúde notificaram 862.680 casos, uma redução de 54,1% em comparação com 2023, quando foram notificados 1.879.583 casos; e de 93,8% em comparação com 2022 (14.043.760 casos notificados). Os óbitos tiveram redução de 59,6% em 2024 na comparação com 2023 e de 92% em relação aos dados de 2022. As secretarias notificaram 5.959 óbitos em 2024, 14.785 óbitos em 2023 e 74.797 óbitos em 2022.
Essas informações detalhadas podem ser encontradas no guia de vigilância integrada da covid-19, influenza e outros vírus respiratórios de importância em saúde pública, publicado em 2024. Os esquemas vacinais para cada público estão detalhados nesta página.