A atriz Claudia Raia manifestou sua insatisfação com a premiação do Oscar 2025, acusando a Academia de etarismo após a vitória de Mikey Madison, de 25 anos, na categoria de Melhor Atriz pelo filme “Anora”. Raia destacou que atrizes experientes como Fernanda Torres, indicada por “Ainda Estou Aqui”, e Demi Moore, por “The Substance”, foram preteridas em favor de uma atriz mais jovem.​

Em suas redes sociais, Claudia Raia afirmou: “Achei muito, muito injusto. Tudo bem se a nossa Nanda não ganhasse, mas perder para Mikey, não dá. A Demi Moore perder, realmente não dá. A gente está falando de um resultado absolutamente etarista”. Ela ressaltou a importância de reconhecer a trajetória e a maturidade cênica das atrizes veteranas, sugerindo que a premiação deveria priorizar a construção das carreiras.​

A vitória de Mikey Madison foi uma surpresa para muitos, já que Demi Moore era considerada a favorita na categoria. Além disso, Fernanda Torres, que interpretou Eunice Paiva em “Ainda Estou Aqui”, também era uma forte concorrente. O filme brasileiro, dirigido por Walter Salles, ganhou o Oscar de Melhor Filme Internacional, marcando a primeira vitória do Brasil nessa categoria. ​

A cerimônia do Oscar 2025 foi marcada por debates sobre representatividade e inclusão. “Emilia Pérez”, que recebeu 13 indicações, se tornou o filme em língua não inglesa com o maior número de indicações na história da premiação. Além disso, a atriz espanhola Karla Sofía Gascón se tornou a primeira pessoa abertamente transgênero indicada em uma categoria de atuação.

A discussão levantada por Claudia Raia sobre etarismo no Oscar reflete uma preocupação crescente na indústria cinematográfica em valorizar profissionais de todas as idades e trajetórias. A crítica da atriz brasileira destaca a necessidade de um olhar mais atento às questões de diversidade e inclusão em premiações de grande porte.​

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