IBGE revela os nomes e sobrenomes mais comuns do Brasil: país ainda é de Marias, Josés e Silvas 🇧🇷
Novo levantamento do Censo 2022 mostra que “Silva”, “Maria” e “José” seguem no topo da lista dos nomes e sobrenomes mais populares do país. Estudo inédito inclui dados sobre mais de 200 mil sobrenomes e destaca a mistura de influências culturais que formam a identidade brasileira

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta terça-feira (4) um estudo inédito que revela os nomes e sobrenomes mais comuns do Brasil, com base nos dados do Censo Demográfico de 2022. Pela primeira vez, o levantamento inclui os sobrenomes, oferecendo um retrato detalhado da herança cultural e das tradições que moldam o país.
Foram analisados mais de 200 mil sobrenomes e 140 mil nomes próprios diferentes, formando um verdadeiro mapa da identidade brasileira. E, como já era esperado, os Silvas, Marias e Josés continuam reinando absolutos.
👪 Os sobrenomes mais comuns
O líder é o onipresente Silva, presente em 34 milhões de brasileiros — cerca de 16,7% da população. Logo atrás vêm Santos (21,3 milhões) e Oliveira (11,7 milhões). O “top 10” é completado por Souza, Pereira, Ferreira, Lima, Alves, Rodrigues e Costa — todos de origem portuguesa, que atravessaram séculos e permanecem firmes nas certidões do país.
✝️ Maria e José: os eternos campeões
Entre os nomes próprios, Maria e José seguem imbatíveis. São 12,2 milhões de Marias e 5,1 milhões de Josés registrados em todo o Brasil. A tradição reflete tanto a influência da fé católica quanto o gosto nacional por nomes simples e familiares.
Entre as mulheres, os nomes mais frequentes após Maria são Ana, Francisca, Júlia, Antônia, Juliana, Adriana, Fernanda, Márcia e Patrícia. No ranking masculino, depois de José, aparecem João, Antônio, Francisco, Pedro, Carlos, Lucas, Luiz, Paulo e Gabriel.
🌎 Tradição e diversidade
Os dados revelam um mosaico cultural que espelha a história do país. Sobrenomes portugueses predominam, mas há influências espanhola, italiana e indígena, variando conforme a região. No Norte e Nordeste, prevalecem nomes bíblicos e compostos; no Sul, aparecem mais variações europeias.
Outra curiosidade é o crescimento dos nomes únicos, aqueles registrados apenas uma vez em todo o território nacional — sinal de que as famílias buscam cada vez mais originalidade sem abandonar a tradição.
🇧🇷 Um país de “Silvas” e histórias
Mais do que números, o levantamento do IBGE mostra que os nomes contam a história do Brasil. “Silva”, “Maria” e “José” são mais do que palavras em certidões — são símbolos de fé, origem e identidade coletiva.
Como define o próprio instituto, o estudo “é mais do que um censo de nomes; é um mapa da identidade brasileira”. E, em um país de mais de 200 milhões de habitantes, essa diversidade é o que faz de cada Silva, José ou Maria uma história única.
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