Muitas pessoas acreditam que comer em excesso ou “perder o controle” na hora das refeições é simplesmente falta de força de vontade. Mas a verdade é que a compulsão alimentar tem raízes bioquímicas e emocionais, e entender isso é o primeiro passo para retomar o controle da sua vida.

No consultório, vejo mulheres e homens que se sentem culpados após episódios de comer em excesso. Eles tentam restringir alimentos, fazem dietas radicais ou se castigam, mas o comportamento persiste. Isso acontece porque o cérebro e o corpo estão desregulados: desequilíbrios hormonais, resistência à insulina, deficiência de serotonina e dopamina, estresse crônico e inflamação podem gerar um ciclo difícil de quebrar.
Além disso, o intestino desempenha um papel central. Ele produz grande parte da serotonina, que influencia o humor e a saciedade. Um intestino desequilibrado pode aumentar a ansiedade e a vontade de comer doces ou ultraprocessados, alimentando ainda mais a compulsão.

A boa notícia é que é possível reconquistar o controle. Estratégias eficazes incluem:

Ajustes na alimentação para equilibrar glicemia e inflamação;
Inclusão de nutrientes que regulam neurotransmissores;
Planejamento de refeições que previnem quedas de energia;
Suplementação personalizada quando necessário;
Trabalho integrado com comportamento alimentar e consciência emocional.

O mais importante é parar de se culpar e entender que comer demais não é fraqueza, mas sinal de que o corpo está pedindo ajuda.

✨ Se você se identifica com episódios de compulsão ou sente dificuldade em controlar a alimentação, saiba que existem caminhos para equilíbrio e bem-estar.
Nas minhas redes sociais, compartilho diariamente dicas práticas, estratégias de nutrição integrativa e ferramentas para reconquistar o controle da alimentação, sem dietas extremas e sem culpa. Acompanhar essas orientações é o primeiro passo para transformar a relação com a comida e com o corpo.

Por Sumaya Brandão – Nutricionista Funcional Ortomolecular