Conselho Nacional do MP vai decidir futuro de promotor acusado de violência contra ex-mulher em Londrina

O homem teria descumprido 101 vezes as medidas protetivas concedidas à ex

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Conselho Nacional do MP vai decidir futuro de promotor acusado de violência contra ex-mulher em Londrina | Imagem Ilustrativa

O Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP solicitou que a investigação que as denúncias de violência doméstica feitas pela servidora pública Fernanda Barbieri, ex-mulher do promotor de justiça Bruno Vagaes seja agilizada e cobrou providências da Corregedoria do Ministério Público do Paraná. Uma plenária foi marcada para a próxima segunda-feira (03/07) para discutir a permanência do acusado nas funções na Promotoria de Justiça em Ibiporã. De acordo com advogada da vítima, Bianca Alves, as denúncias de agressão contra Bruno são incompatíveis com a função que ele executa.

Fernanda disse que em julho do ano passado procurou o Conselho para denunciar a morosidade da Justiça. Ela inclusive relatou que o ex-marido atuava em casos de violência doméstica. Desde o fim de 2019, a justiça havia determinado que ele devia ficar a pelo menos 200 metros de distância de Fernanda e dos familiares dela. Segundo a assistente de acusação da vítima, o promotor teria descumprido as medidas protetivas 101 vezes. Fernanda Barbieri contou que teve que se mudar de cidade e adotou de vez o home office porque não se sente segura em sair de casa.

Em nota, a defesa do promotor declarou que “os processos encontram-se desde o início em segredo de Justiça, somente agora vindo a público por meio da imprensa. A principal informação a se prestar nesse momento é que desde a retomada das medidas cautelares, há mais de 3 anos, Bruno não teve qualquer contato com Fernanda, seja de forma presencial ou digital”.

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Carol Romanini

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