Desmaio ao Ver Sangue: A Ciência Explica a Síndrome que Engana o Cérebro

Algumas pessoas desmaiam ao ver sangue devido a um reflexo anormal do sistema nervoso chamado síndrome vasovagal. Essa condição causa uma queda brusca na pressão arterial e nos batimentos cardíacos, levando a uma perda temporária de consciência. A matéria explica o fenômeno, seus sintomas e como a pessoa pode prevenir o desmaio

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Divulgação Paiquerê FM

Você já se perguntou por que algumas pessoas desmaiam ao ver sangue? O que parece ser apenas uma sensibilidade extrema, na verdade, tem uma explicação científica ligada a uma reação inesperada do nosso próprio corpo. A maior parte desses casos está relacionada a um reflexo conhecido como síndrome vasovagal, uma resposta anômala do nosso sistema nervoso autônomo.

O sistema nervoso autônomo é responsável por regular funções corporais que não controlamos conscientemente, como a respiração e os batimentos cardíacos. Ao ver sangue, a reação inicial do corpo deveria ser aumentar a frequência cardíaca. No entanto, em pessoas com a síndrome vasovagal, acontece o oposto: o nervo vago é ativado de forma exagerada, causando uma queda drástica na pressão arterial e nos batimentos cardíacos. Essa diminuição repentina do fluxo sanguíneo para o cérebro leva à perda de consciência.

Antes de desmaiar, o corpo costuma enviar sinais de alerta. As pessoas podem sentir suor frio, náuseas, palidez, tontura, fraqueza e uma visão turva. Esses são os indicativos de que o sistema nervoso está falhando em manter a pressão sanguínea adequada, o que pode levar a um desmaio iminente.

Outro fator que pode contribuir para a reação é a hematofobia, o medo irracional de sangue. Essa fobia intensifica a resposta emocional ao estímulo visual, elevando ainda mais o risco de o sistema vasovagal ser ativado.

Embora não exista uma “cura” para quem desmaia ao ver sangue, é possível prevenir os desmaios. Especialistas recomendam algumas atitudes simples, como manter-se bem hidratado, evitar ficar muito tempo em pé, movimentar as pernas para estimular a circulação e, ao sentir qualquer um dos sinais de alerta, sentar ou deitar imediatamente para ajudar o fluxo sanguíneo a retornar ao cérebro.

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