Na Dinamarca, a empatia é levada tão a sério que faz parte do currículo escolar há mais de três décadas. Desde o início dos anos 90, crianças e adolescentes entre 6 e 16 anos participam semanalmente de aulas dedicadas ao desenvolvimento da empatia, aprendendo a se colocar no lugar do outro, ouvir com atenção e lidar com as emoções de forma respeitosa.
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Durante uma hora por semana, os estudantes discutem problemas reais que enfrentam em casa ou na escola. A classe, então, se une para refletir e encontrar, em conjunto, soluções para essas situações. Essa prática fortalece os vínculos entre os colegas, estimula a escuta ativa e combate o bullying ao promover um ambiente mais acolhedor e compreensivo.
Especialistas acreditam que iniciativas como essa explicam, em parte, por que a Dinamarca ocupa posições de destaque em rankings de felicidade global. Segundo o Relatório Mundial da Felicidade, o país é o segundo mais feliz do mundo, atrás apenas da Finlândia.
A experiência mostra que cultivar empatia desde cedo contribui para formar cidadãos mais seguros, solidários e preparados para construir relações saudáveis em todas as fases da vida.
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