Em Londrina, Cineclube do Cocine realiza sessão gratuita com filmes maranhenses no domingo

Após a exibição, Cruz participará de um bate-papo para discutir os filmes e a sua trajetória pelo cinema. A exibição dos filmes é aberta a todo o público e a entrada é gratuita

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Na programação, estão os curtas-metragens “Confinados”, “Tulhas à Mesa” e “Perro Caliente”, todos dirigidos pelo cineasta e acadêmico Isidoro Cruz. Foto: Reprodução/Pixabay

A potência do cinema preto maranhense chega a Londrina com três filmes que serão exibidos pelo cineclube do Coletivo de Cinema Negro (Cocine) neste domingo (01). A sessão será realizada a partir das 18h30, na Vila Cultural Casa da Vila, localizada na rua Uruguai, 1.656, Vila Brasil. Na programação, estão os curtas-metragens “Confinados”, “Tulhas à Mesa” e “Perro Caliente”, todos dirigidos pelo cineasta e acadêmico Isidoro Cruz. Após a exibição, Cruz participará de um bate-papo para discutir os filmes e a sua trajetória pelo cinema. A exibição dos filmes é aberta a todo o público e a entrada é gratuita.

As três obras abordam temáticas diversas. Ambientado durante a pandemia, “Confinados” enfoca personagens que falam sobre seus cotidianos. Já “Tulhas à Mesa” destaca uma manifestação afro-maranhense e sua resistência cultural, enquanto “Perro Caliente”, filmado em Cuba, mescla o universo musical com a política. O Cineclube do Cocine é um espaço que levanta debates sobre o tema da igualdade racial, principalmente no campo das produções cinematográficas. Além disso, promove discussões sobre a forma como as pessoas negras são retratadas no cinema e as possibilidades para evitar o uso de estereótipos no audiovisual.

O integrante do coletivo, Wellington Victor, explicou que Cruz está viajando por cidades do Sul do Brasil para divulgar seus filmes, e entrou em contato com a Vila Cultural Casa da Vila, que articulou a sessão com o Cocine. Victor frisou, também, que o diretor iniciou sua trajetória pelo cinema depois de se aposentar como professor universitário da área de Educação Física. “Foi depois da aposentadoria que ele encontrou essa linguagem do cinema, e inclusive estudou cinema em Cuba, onde gravou ‘Perro Caliente’. Isso é muito bacana porque reforça o viés do cinema popular, acessível à comunidade, além da perspectiva do cinema preto. É importante destacar que o Isidoro também foi um pioneiro nos estudos afro-brasileiros, e participou da fundação de um dos primeiros núcleos de pesquisa dessa área, na década de 80, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA)”, salientou. Com informações do N.Com.

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Redação Paiquerê FM News

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