A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres de Londrina (SMPM), por meio do Centro de Oficinas para Mulheres (COM), em parceria com o curso de Engenharia Elétrica da Unopar Anhanguera (Rua Edwy Taques de Araújo, 900), está com inscrições abertas para o curso gratuito de Instalações Elétricas para Mulheres. A capacitação será realizada no formato de oficina, no dia 21 de outubro, das 19h às 22h, na própria universidade.

A atividade abordará técnicas básicas de elétrica aplicadas a situações residenciais, voltadas para mulheres com idade a partir de 18 anos e moradoras de Londrina. As vagas são limitadas, e as inscrições devem ser feitas por meio do formulário on-line. O curso integra um projeto de extensão da universidade e é oferecido semestralmente em parceria com a Prefeitura de Londrina há quatro anos. A proposta é democratizar o acesso ao conhecimento técnico, oferecendo noções práticas de segurança e economia elétrica.

De acordo com a psicóloga da SMPM, Lisnéia Rampazzo, a procura pelo curso tem aumentado a cada edição. “Em cada edição, a gente tem percebido um interesse muito grande das mulheres em buscar realmente conhecimento. É uma forma de economia doméstica, porque sabemos que serviços dessa área costumam ser caros e nada melhor do que ter esse domínio. É conhecimento para poder resolver alguma questão no próprio ambiente doméstico. Por isso, temos mantido pelo menos duas edições por ano”, relatou.

A oficina será ministrada pelo professor da Unopar Anhanguera, Leandro Guerra, que explicou parte dos conteúdos que serão trabalhados. “Entre os temas do curso, vamos abordar geração, transmissão e distribuição de energia, além de mostrar na prática os circuitos existentes em uma residência, como os de iluminação e tomadas. Também falaremos sobre economia de energia e cálculo de consumo”, detalhou.

Rampazzo destacou ainda que a oficina reafirma o direito ao conhecimento e o protagonismo feminino em áreas técnicas. “Além de contribuir para a economia doméstica, o curso desperta o interesse por uma área tradicionalmente masculina. As participantes percebem que o conhecimento é acessível a todas as pessoas e isso pode inspirar novas trajetórias, como seguir em um curso técnico ou até uma graduação”, afirmou. Com informações do N.Com.