Em Londrina, inscrições para oficinas de cordão carnavalesco seguem abertas até sexta-feira

Fundado por Guilherme Mendonça (Guima) e Alexandre Ficagnha, o Cordão da Vila Brasil nasceu em 2024 como um grupo de prática e estudo de música popular. O nome faz referência à Vila Alma Brasil, onde o projeto teve início, e aos antigos cordões carnavalescos

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As oficinas terão duração de seis meses, com possibilidade de prorrogação até o Carnaval de 2026, período em que o grupo realiza apresentações pela cidade com seu tradicional cortejo. Foto: Patrick Filipini/Arquivo

As inscrições para o projeto de Oficinas do Cordão da Vila Brasil estão abertas. As atividades serão gratuitas e serão realizadas às sextas-feiras, às 17h, no Canto do Marl (Rua Duque de Caxias, 3.241). As oficinas começam no dia 4 de julho, com a oferta de 10 vagas, sendo cinco para instrumentos de percussão e cinco para sopro. Os interessados podem se inscrever até esta sexta-feira (27), por meio de formulário on-line. O resultado será divulgado no mesmo dia.

Fundado por Guilherme Mendonça (Guima) e Alexandre Ficagnha, o Cordão da Vila Brasil nasceu em 2024 como um grupo de prática e estudo de música popular. O nome faz referência à Vila Alma Brasil, onde o projeto teve início, e aos antigos cordões carnavalescos. A primeira apresentação do grupo aconteceu no Carnaval de 2024 na Casa Ciranda. Desde então, o Cordão cresceu e hoje conta com uma equipe diretiva formada pelos dois fundadores e Ronaldo Prascidelle.

Atualmente, o projeto reúne cerca de 30 integrantes, entre participantes do Marl e estudantes do projeto de extensão da Universidade Estadual de Londrina (UEL), coordenado por Ficagnha, que também é professor de música na instituição. A expectativa é que as oficinas ampliem esse número e consolidem o Cordão como um espaço permanente de formação musical e convivência. As oficinas terão duração de seis meses, com possibilidade de prorrogação até o Carnaval de 2026, período em que o grupo realiza apresentações pela cidade com seu tradicional cortejo.

“Nossas apresentações estão previstas para a sexta e o sábado de Carnaval, além do sábado pós-Carnaval. Neste ano, tocamos na Concha Acústica, e o ambiente foi muito bacana. Queremos levar esse cortejo para as ruas e espaços públicos, aproximando a população. A partir de novembro, iniciamos ensaios abertos aos sábados, no Zerão, e vamos até o Sabor e Ar, começando a colocar o bloco na rua e recebendo convites para outras apresentações”, explicou Mendonça. As oficinas são voltadas para músicos instrumentistas a partir de 16 anos e divididas em duas linhas: sopros e percussão. Mendonça será o responsável pelas oficinas de sopro, enquanto o diretor de harmonia, Ronaldo Prascidelle, ficará à frente da percussão.

Durante os encontros, os participantes aprenderão clássicos do Carnaval, a história dos cordões e participarão de ensaios e cortejos de rua. Os alunos da oficina de sopros deverão levar seus próprios instrumentos. Já na percussão, o projeto disponibiliza alguns equipamentos, mas quem tiver instrumentos em casa é incentivado a levá-los. Mendonça destacou a importância de valorizar instrumentos antigos guardados em família, construir redes de troca entre músicos e promover a socialização por meio da música.

“O espaço é um ambiente seguro para errar, aprender e conviver. Já temos participantes que voltaram a tocar depois de anos, e isso tem se tornado um espaço importante para muitas histórias”, afirmou. O projeto das oficinas e o Canto do Marl são financiados com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, viabilizados pela Secretaria Municipal de Cultura (SMC). Com informações do N.Com.

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Redação Paiquerê FM News

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