Em Londrina, palestra gratuita aborda as necessidades e bem-estar de cuidadores de pessoas com Alzheimer

A psicóloga Solange Mezzaroba é a palestrante convidada para conduzir o evento “Cuidando de Quem Cuida: a Importância do Bem-estar dos Cuidadores”, marcando o início da programação de palestras da entidade em

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O encontro irá ocorrer no dia 21 de fevereiro, próxima quarta-feira, às 14h15, na AML Cultural, localizada na rua Maestro Egídio do Amaral, 130, em frente à Concha Acústica. Foto: Divulgação

O Instituto Não Me Esqueças realiza palestra aberta a toda comunidade de Londrina para orientar estratégias de bem-estar do cuidador informal, o familiar ou amigo/a que assume a responsabilidade de suporte diário a alguém que vive com Alzheimer ou outra demência. A psicóloga Solange Mezzaroba é a palestrante convidada para conduzir o evento “Cuidando de Quem Cuida: a Importância do Bem-estar dos Cuidadores”, marcando o início da programação de palestras da entidade em 2024.

O encontro irá ocorrer no dia 21 de fevereiro, próxima quarta-feira, às 14h15, na AML Cultural, localizada na rua Maestro Egídio do Amaral, 130, em frente à Concha Acústica. A entrada é franca e o evento conta com apoio da Secretaria Municipal do Idoso (SMI), AML Cultural e Gesen (Grupo de Estudos Sobre Envelhecimento). Dedicada ao atendimento de pessoas com mais de 50 anos, interessadas em envelhecimento saudável, a psicóloga Solange Mezzaroba, professora aposentada da Universidade Estadual de Londrina (UEL), diz que sentimento de impotência, insegurança e tristeza são comuns entre os cuidadores informais.

“A pessoa não se sente preparada, mas não tem outra saída, é ela quem tem que cuidar. A sobrecarga emocional, muitas vezes, é mais estressante do que a sobrecarga com cuidados práticos como dar banho, trocar roupa, alimentar. Várias emoções afloram, inclusive um sentimento de luto, é preciso buscar ajuda de outras pessoas da família, de grupos de apoio e também apoio profissional em muitos casos”, comentou. O Relatório Nacional Sobre Demências no Brasil (Renade) revela que a maioria dos cuidadores/as de pessoas que vivem com demência são familiares (83,6%), geralmente uma mulher da família (86%).

A responsabilidade consome, em média, 10 horas por dia e não é remunerada. Quem cuida, muitas vezes, compromete a própria saúde. De acordo com o estudo, 71,4% relatam problemas emocionais com necessidade de apoio psicossocial e 45% apresentam sintomas de transtornos psiquiátricos. Com informações do N.Com.

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Redação Paiquerê FM News

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