Neste sábado (06), o ex-secretário de Cultura de Londrina, Caio Cesaro, reúne empreendedores culturais e artesãos para discutir as potencialidades da economia criativa na geração de renda e no fortalecimento cultural em comunidades. O seminário Economia Criativa será na Usina Cultural, das 8h às 12h e das 13h30 às 15h. O evento integra a programação do projeto Ligando Pontos. As inscrições são gratuitas pelo Sympla (https://encurtador.com.br/YgAG).

Caio Cesaro foi secretário de Cultura de Londrina e atuou na Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Ele é jornalista, doutor em Multimeios pela Unicamp e mestre em Comunicação pela Cásper Líbero. É também sócio-fundador da EduCriativa e membro fundador do LAVI e do e-Cria Hub, consultor credenciado pelo Sebrae em economia criativa.

“A economia criativa se baseia no uso de talentos, cultura, tecnologia e propriedade intelectual para gerar valor”, disse Cesaro. “Já a economia solidária organiza a produção de forma colaborativa, priorizando cooperação, desenvolvimento local e inclusão social. Quando atuam juntas, ampliam impacto, fortalecem ecossistemas culturais, profissionalizam agentes e distribuem valor de forma mais justa e sustentável”, acrescentou.

A economia criativa reúne segmentos que transformam cultura, conhecimento e tecnologia em valor simbólico e econômico. Cesaro cita as artes, o patrimônio cultural, o design, a moda, a arquitetura, o audiovisual, a publicidade, a tecnologia da informação, a biotecnologia, o setor editorial, o artesanato e a gastronomia, entre outros. “São áreas que geram inovação, identidade e desenvolvimento para territórios como Londrina”, frisou.

Ele afirmou que a economia criativa e solidária combina geração de valor simbólico e econômico com inclusão social e, para isso, usa cultura, memória, inovação e tecnologia para criar produtos e serviços, enquanto organiza produtores em redes colaborativas que fortalecem autonomia, distribuição justa e desenvolvimento local. “É uma forma de produção que une criatividade, sustentabilidade e impacto comunitário”, destacou.

Nesse contexto, ela comentou que é preciso aproximar empresários do impacto real da cultura local, mostrando que investir em criatividade gera reputação, inovação e conexão comunitária. “Programas de incentivo, cases de sucesso e iniciativas que unem marca, território e pertencimento aumentam o engajamento empresarial.”

Entre os benefícios desse modelo de produção cultural estão o fortalecimento de talentos locais, a profissionalização das cadeias produtivas e a valorização das identidades regionais. “Isso gera emprego qualificado, ativa novos mercados e estimula pertencimento. Em Londrina, iniciativas como coletivos de audiovisual, startups culturais, vilas culturais, empreendimentos de design, economia digital, grupos de memória e projetos ligados ao patrimônio mostram como criatividade e colaboração movimentam a cidade”, analisou.

O Seminário Educação Criativa integra a programação do projeto “Ligando Pontos”, uma realização da Usina Cultural, com recursos do Governo Federal – Ministério da Cultura, por meio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura. Com informações da assessoria de imprensa.