Em Londrina, Vila Triolé recebe show “Se eu soubesse dançar”, de Tonho Costa, no domingo

A apresentação é repleta de poesia e celebra o romance por meio do baião, do xote e do xaxado. A classificação é livre. O show do músico e compositor Tonho Costa é dançante e focado em ritmos brasileiros criados no Nordeste, que se expandiram por todo o país e fazem parte da cultura nacional

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Ambientado no forró, o trabalho traz uma pesquisa importante para o reconhecimento do baião como um autêntico gênero da música negra, para além dos outros adjetivos mais comuns relacionados a ele. Foto: Divulgação/Pixabay

Com entrada gratuita, será realizado neste domingo (07), às 19 horas, na Vila Cultural Triolé, localizada na rua Etienne Lenoir, 155, na zona oeste de Londrina, o show “Se eu soubesse dançar”, de Tonho Costa e o Trio do Forró. A apresentação é repleta de poesia e celebra o romance por meio do baião, do xote e do xaxado. A classificação é livre. O show do músico e compositor Tonho Costa é dançante e focado em ritmos brasileiros criados no Nordeste, que se expandiram por todo o país e fazem parte da cultura nacional.

Ambientado no forró, o trabalho traz uma pesquisa importante para o reconhecimento do baião como um autêntico gênero da música negra, para além dos outros adjetivos mais comuns relacionados a ele. Vindo do Norte do Paraná, nasceu o disco de música negra nordestina, inspirado pela busca do dono da obra por sua própria negritude, e permeada por um processo de reconhecimento enquanto artista e homem negro, sem que isso possa ser dissociado a partir desse ponto da longa carreira.

O processo todo levou à escolha cuidadosa dos músicos que acompanham Tonho Costa ao longo desse caminho. Escolher uma banda de pessoas negras foi marcante e de muito significado. A formação tem, além de Tonho Costa, André Coudeiro na percussão e Miguel Santos no acordeon. “Entendo isso como um movimento de muito amor. Minha negritude sempre foi convidada a ficar afastada de minhas ações. Fazer um movimento de escolha pelo talento, mas também pela representatividade me trouxe bastante alegria. Nos bastidores, a conversa sobre a negritude atingem um ponto de acolhimento, de força e beleza. O resultado final é um disco e um show que se transborda não só no ritmo, mas também nas emoções que vivi ao longo de todo o processo”, contou.

Além das faixas que foram lançadas no EP homônimo, em outubro de 2024, o show traz composições de grandes nomes da música brasileira, também negros, também forrozeiros: Luiz Gonzaga, Gilberto Gil, João do Vale, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro. Com informações do N.Com.

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Redação Paiquerê FM News

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