Em nota, Prefeitura de Londrina esclarece situação financeira da Casa do Bom Samaritano
O órgão esclareceu ainda que os repasses do município às entidades conveniadas, inclusive ao Bom Samaritano, são realizados no início de cada mês, e que quaisquer informações adicionais sobre a administração dos recursos devem ser solicitadas diretamente ao interventor judicial

A Prefeitura de Londrina, por meio da Procuradoria Geral do Município (PGM), se manifestou nesta quarta-feira (15) sobre as denúncias de atrasos nos salários e nas verbas rescisórias de funcionários da Casa do Bom Samaritano. Segundo a PGM, desde a intervenção judicial determinada pela Justiça, todas as despesas da entidade – incluindo salários, rescisões, aluguéis e outros pagamentos – passaram a ser de responsabilidade exclusiva do interventor nomeado pelo Judiciário, conforme plano de trabalho aprovado pela Justiça.
O órgão esclareceu ainda que os repasses do município às entidades conveniadas, inclusive ao Bom Samaritano, são realizados no início de cada mês, e que quaisquer informações adicionais sobre a administração dos recursos devem ser solicitadas diretamente ao interventor judicial. A Casa do Bom Samaritano, instituição filantrópica que acolhe idosos, homens com necessidades especiais e pessoas em situação de rua, além de manter creches infantis, está sob nova gestão desde a última sexta-feira (10). O padre Cesar Braga, da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, no Jardim Shangri-lá B, foi nomeado interventor pela juíza Gabriela Luciano Borri Aranda, da 1ª Vara da Fazenda Pública, após solicitação da Prefeitura.
De acordo com o padre, o trabalho seguirá as determinações judiciais e o plano de ação definido no processo. “O importante é a mobilização da sociedade para cuidar do Bom Samaritano. Estamos iniciando os trabalhos e convidando profissionais para formar uma grande rede em favor da instituição”, afirmou. A intervenção ocorre após a entidade encerrar, no fim de agosto, os convênios com as secretarias municipais de Assistência Social, do Idoso e de Educação, alegando falta de recursos para atender as demandas. Como parte do Plano de Contingência Municipal, a Prefeitura já realocou 75 residentes – sendo 50 adultos e 25 idosos. Atualmente, permanecem no local 17 idosos e 14 funcionários. Os demais foram encaminhados para outras instituições de acolhimento, e os homens com necessidades especiais foram transferidos para unidades especializadas.