Muitas mulheres convivem com dor intensa durante o período menstrual e acreditam que isso é normal. Mas a verdade é que a endometriose não é apenas uma cólica forte — é uma condição inflamatória crônica que merece atenção. E quanto mais cedo for diagnosticada e tratada, melhor a qualidade de vida.
A endometriose ocorre quando o tecido que reveste o útero cresce fora dele, provocando inflamação, dor e, muitas vezes, dificuldade para engravidar. Os sintomas podem variar: cólicas fortes, dor pélvica constante, dor durante relações sexuais e alterações intestinais ou urinárias. Mas o que muitas mulheres não sabem é que a alimentação e o estilo de vida influenciam diretamente a intensidade dos sintomas.
Na prática clínica, observo que mulheres que consomem ultraprocessados, excesso de açúcar, frituras e produtos industrializados apresentam mais inflamação e dor. Por outro lado, estratégias de nutrição integrativa — como reduzir alimentos inflamatórios, incluir antioxidantes, ômega-3 e fibras — podem reduzir significativamente o desconforto. Além disso, suplementação personalizada, alinhada aos exames laboratoriais, ajuda a equilibrar hormônios e inflamação, promovendo melhora clínica real.
Outro ponto importante é que a endometriose não afeta apenas o corpo: impacta emocionalmente, causando ansiedade, irritabilidade e sensação de incapacidade. Por isso, olhar para o corpo de forma integrada, avaliando intestino, fígado, hormônios e alimentação, é essencial.
✨ Se você sente que suas cólicas ou dores pélvicas não são normais, não ignore os sinais. A dor não precisa ser rotina.
Nas minhas redes sociais, compartilho estratégias práticas, dicas de nutrição e orientações de estilo de vida que ajudam mulheres a reduzir sintomas, recuperar energia e melhorar a fertilidade. Acompanhar essas informações pode ser o primeiro passo para uma vida com menos dor e mais saúde.

Por Sumaya Brandão – Nutricionista Funcional Ortomolecular