Érick Jacquin relembra sequestro sofrido em 1998: “Experiência muito pesada”

Chef francês desabafa sobre trauma vivido antes da fama no Brasil e revela que ainda lida com as marcas do sequestro

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Foto: Reprodução/Instagram/Contigo

O renomado chef e Chef de cozinha, Érick Jacquin, fez um desabafo comovente durante uma entrevista ao relembrar um dos episódios mais traumáticos de sua vida: o sequestro que sofreu em 1998, quando ainda não era conhecido do grande público.

Jacquin contou que foi mantido em cativeiro por dois dias, após ser colocado no porta-malas de um carro em São Paulo. “Foi uma experiência muito pesada, e, às vezes, ainda retorna para me atormentar”, revelou. O trauma ocorreu pouco tempo depois da vitória da França sobre o Brasil na final da Copa do Mundo daquele ano, o que, segundo o chef, contribuiu para intensificar a hostilidade no episódio por conta de sua nacionalidade.

Ainda hoje, mais de duas décadas depois, Jacquin afirma que precisa de medicação para lidar com os sentimentos que o acompanham desde o sequestro. “Essa é uma coisa que eu não consigo admitir… não consigo imaginar que um dia [a vida] vai ter fim”, disse, visivelmente abalado.

Nascido em Saint-Amand-Montrond, na França, em 1964, Érick Jacquin se mudou para o Brasil em 1994 e conquistou destaque na cena gastronômica com casas como o Café Antique e o La Brasserie. Foi o primeiro chef francês na América do Sul a receber o título de Maître Cuisinier de France, a mais alta honraria da culinária francesa.

Hoje, além da TV, Jacquin comanda os restaurantes Président e Ça-Va, em São Paulo, e o La Brasserie de La Mer, em Natal. Ele é casado com Rosangela Menezes desde 2015 e pai dos gêmeos Antoine e Élise, nascidos em 2018.

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