Ancelotti quer seleção brasileira forte na defesa para mirar hexa: ‘Defender bem é fundamental’

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Ancelotti comanda o Brasil pela sétima vez neste sábado, às 13h (horário de Brasília) contra a seleção de Senegal. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Na véspera de enfrentar o Senegal no primeiro amistoso agendado para esta Data Fifa, o técnico Carlo Ancelotti afirmou, em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, em Londres, que o caminho para a conquista do hexa passa pela defesa. Na conversa com os jornalistas, ele traçou um paralelo com o esquema usado pelo então treinador Carlos Alberto Parreira na campanha do tetra, em 94, nos Estados Unidos. Em seu discurso, uma defesa organizada será fundamental para cumprir o objetivo do título no Mundial de 2026, que será realizado nos Estados Unidos, Canadá e México.

“A história da penúltima vitória da seleção em Copas do Mundo estava focada na defesa. Não gostava muito do jogo, mas lembro que em 1994 a equipe era muito sólida: duas linhas de quatro e Romário e Bebeto na frente. É um aspecto muito importante para o próximo Mundial. Uma boa defesa ajuda os jogadores de qualidade a fazer a diferença”, afirmou o treinador italiano. O discurso do chefe italiano vem após uma derrota do Brasil para o Japão, de virada, que provocou reflexões no treinador. Após abrir vantagem de dois gols, o time nacional foi surpreendido pelos rivais no segundo tempo e acabou derrotado por 3 a 2.

Ancelotti comanda o Brasil pela sétima vez neste sábado, às 13h (horário de Brasília) contra a seleção de Senegal. Sobre o esquema a ser utilizado, ele disse que vai manter a mesma estratégia de jogo utilizada contra a Coreia (em partida que o time nacional venceu por 5 a 0). “O que posso dizer é que vamos manter o mesmo sistema do jogo contra a Coreia. Todas as vezes que a equipe atuou com dois pivôs, as coisas saíram bem. É o melhor sistema na minha opinião, com jogadores muito fortes na frente, mas não vamos descartar um esquema mais sólido atrás”, declarou.

Ancelotti foi questionado ainda sobre a lista definitiva para o Mundial. Restando pouco mais de seis meses para a Copa do Mundo do ano que vem, ele afirmou que muitas coisas podem acontecer até a convocação final. “Faltam algumas posições (para definir os escolhidos) e a disputa entre os candidatos é grande. A comissão técnica vai ter de observar até o último dia com dúvidas. A qualidade do jogador brasileiro é muito grande. Mas a ideia que eu tenho de convocação final é muito clara”, comentou.

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Estadão

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