Ataque a tiros mata 2 crianças em missa de escola nos EUA

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Armado com um fuzil e outras armas, um agressor disparou contra as janelas de uma igreja de uma escola católica onde alunos celebravam a primeira missa do ano letivo, matando uma criança de 8 anos e outra de 10 na cidade de Minneapolis, nos EUA. O atirador deixou também 17 feridos – 14 crianças de entre 6 e 15 anos (2 em estado crítico) e 3 adultos com aproximadamente 80 anos. Ele se matou depois, atrás da igreja.

O diretor do FBI, Kash Patel, disse que o ataque está sendo investigado como um crime de ódio contra católicos e um ato de terrorismo doméstico. Ele afirmou que o atirador da Igreja da Anunciação era uma pessoa “nascida homem com o nome de Robert Westman”, de 23 anos.

Sua mãe, Mary Westman, solicitou a mudança de nome, em 2019, de Robert para Robin Westman, porque sua filha “se identifica como mulher e quer que seu nome reflita essa identificação”, de acordo com os registros judiciais. Na época, Robin tinha 17 anos.

O chefe de polícia de Minneapolis, Brian O’Hara, em entrevista coletiva, afirmou que a motivação ainda não estava clara e um “manifesto” do atirador estava sob revisão.

As contas do atirador nas redes sociais foram derrubadas depois que os investigadores encontraram vídeos de registros de diários sobre assassinatos de crianças. Os vídeos também mostravam armas, munição e o que pareciam ser dispositivos explosivos, descritos com linguagem violenta.

Proteção

Segunda-feira, 25, havia sido o primeiro dia de aula, e a missa desta quarta, 27, para toda a escola, é uma tradição anual. A instituição recebe crianças da educação infantil ao nono ano. Ellie Mertens, de 25 anos, ministra da juventude na igreja, disse que estava sentada com as crianças quando as balas começaram a atravessar as janelas. O ataque durou cerca de 2 minutos, disse ela. Adultos e crianças tentaram se abrigar sob os bancos.

O’Hara explicou que pelo menos duas portas da igreja foram bloqueadas pelo lado de fora. O atirador também usou uma espingarda e uma pistola. Todas as armas foram compradas legalmente.

O ataque provocou condenações e expressões de luto. O presidente Donald Trump ordenou que as bandeiras americanas na Casa Branca fossem hasteadas a meio mastro.

O governador de Minnesota, o democrata Tim Walz, que concorreu como vice na chapa de Kamala Harris no ano passado, conversou com Trump por telefone. Trump não entrou em contato com Walz, em junho, depois que um atirador matou uma parlamentar democrata, em um ataque com motivação política.

O papa Leão XIV, o primeiro americano a chefiar a Igreja Católica, disse estar “profundamente entristecido” com a tragédia. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Estadão

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