Bolsas da Europa fecham sem direção única, com cautela antes de Fed e destaques corporativos

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As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta segunda-feira, 8, em uma sessão marcada pela cautela na reta final de ajustes antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). O sentimento permaneceu contido ao longo do dia, com investidores ponderando dados recentes da economia global e monitorando movimentos setoriais que puxaram os índices para diferentes lados.

Em Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,23%, a 9.645,09 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,11%, a 24.055,69 pontos. Em Paris, o CAC 40 caiu 0,08%, a 8.108,43 pontos. Em Milão, o FTSE MIB fechou estável em 43.432,82 pontos. Em Madri, o Ibex 35 teve alta de 0,14%, a 16.712,20 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 0,02%, a 8.199,90 pontos. As cotações são preliminares.

O mercado operou atento ao tom que o Fed adotará após o corte de juros amplamente esperado para quarta-feira. O BNY destacou que a autoridade deve sinalizar postura conservadora, condicionando novos ajustes a uma inflação mais baixa em 2026. Já o ING avaliou que a produção industrial alemã, com seu segundo avanço mensal, sugere início de estabilização, ainda que a Oxford Economics não veja início de recuperação firme.

Entre os destaques corporativos, ações ligadas à defesa figuraram entre as maiores altas: Renk subiu 5,45% após upgrade do Citi, enquanto Rheinmetall avançou 3,66%. No setor de consumo, pesaram as quedas de Unilever (-1,9%), após concluir a cisão da Magnum Ice Cream, e da L’Oréal (-2,1%), que recuou após ampliar sua fatia na suíça Galderma.

Além disso, o setor industrial mostrou força com Bayer avançando 4,52% em Frankfurt após upgrade do JPMorgan, enquanto o segmento automotivo pesou sobre os índices, com perdas da Ferrari de 3,44% em Milão após corte de recomendação pelo Morgan Stanley. No mercado de energia, Repsol devolveu ganhos e caiu 0,2% em Madri, após fusão da Neo Next Energy com a unidade offshore da TotalEnergies no Reino Unido.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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Estadão

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