Bolsas da Europa sobem antes de decisões de BCs e com ganhos nos futuros de NY; Juventus salta

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Por Patricia Lara

São Paulo, 15/12/2025 – As bolsas europeias sobem em linha com os futuros de Nova York antes de uma semana movimentada por decisões de Bancos Centrais da região e dados nos Estados Unidos. As ações da Juventus disparam após rejeição de proposta de compra de participação majoritária no time de futebol.

Por volta das 7h19 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 estava em alta de 0,68%, aos 582,15 pontos. No mesmo horário, a Bolsa de Frankfurt ganhava 0,39%. Londres subia 0,81% e Paris, 0,99%. O mercado de Milão avançava 1% e Lisboa, 0,71%. Madri ganhava 0,99%.

Para a decisão do Banco Central Europeu, o BofA não espera alterações nas taxas de juro de referência, apenas ajustes na comunicação. “É provável que Lagarde reitere que o banco central está numa posição confortável e que os desdobramentos recentes… confirmam a resiliência da economia”, escreveram analistas da instituição referindo-se à presidente do BCE, Christine Lagarde. Para o Banco da Inglaterra, o BofA prevê redução da taxa de juro em 25 pontos base. “A postura dovish mantida em novembro, o progresso encorajador da inflação, uma perspectiva de mercado de trabalho/crescimento mais branda e as medidas desinflacionárias no Orçamento de Outono deverão sustentar um corte”, pontuam.

Em Milão, o Juventus FCA saltava 13% após a família Agnelli rejeitar proposta da emissora de criptomoedas Tether por sua participação majoritária no time de futebol.

Nomes ligados à indústria do luxo avançavam. A Brunello Cucinelli subia 3,5% e a Moncler, 2,47%, em Milão. Em Paris, os destaques eram a Kering, com alta de 3,4%, Hermès e Louis Vuitton, com ganhos de 2,5% e 1,6%, respectivamente.

Em meio às repercussões sobre a eleição no Chile, a Antofagasta, mineradora com forte presença no país, ganhava 2,9% em Londres. O Santander, detentor da subsidiária Santander Chile, subia 1,8% em Madri.

A Enel tinha alta de 0,8% em Milão, mesmo diante do aumento do tom pelo governo federal do Brasil contra a distribuidora de energia elétrica Enel São Paulo.

Do lado macroeconômico, a produção na zona do euro ficou abaixo da expectativa de analistas.

Contato: patricia.andrioli@estadao.com

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