Brasil e Vale ficaram para trás no cobre, que tem enorme potencial para crescer, diz Pimenta

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O Brasil e a mineradora Vale “ficaram para trás no cobre”, avaliou o presidente da companhia, Gustavo Pimenta, durante participação na Exposibram, exposição e congresso de mineração, realizado em Salvador.

A empresa planeja dobrar sua capacidade de produção do metal, chegando a 700 mil toneladas até 2035, apoiada principalmente nas reservas localizadas no Pará. Investimentos no segmento fazem parte do pacote de R$ 70 bilhões voltado a Carajás (PA) e anunciado neste ano. O recurso também visa a produção de minério de ferro na região.

O segmento tem um “potencial de desenvolvimento espetacular”, disse o executivo, frisando que o cobre tem um mercado restrito de oferta e demanda quase infinita.

O executivo afirmou que a Vale deve retomar ainda neste ano a posição de maior mineradora de minério de ferro do mundo.

A empresa continua construtiva sobre a demanda de ferro, afirmou, citando o crescimento populacional global, o processo de urbanização e a transição energética como elementos que vão gerar demanda por minério.

“Seguimos construtivos em especial em minério de maior teor”, destacou o presidente da Vale, que explora no Pará um minério de grande pureza, com 65%.

Durante sua apresentação, Pimenta avaliou que a indústria de mineração terá de buscar soluções voltadas às necessidades dos clientes. “A indústria vai descomoditizar e temos de oferecer soluções voltadas a cada cliente”, afirmou.

*A repórter viajou a convite da Nexa Resources

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Estadão

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