Brasil esfria expectativas, joga mal e encerra 2025 com empate insosso contra Tunísia

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A seleção brasileira encerrou seus compromissos em 2025 com resultado e atuação ruins. Empatou por 1 a 1 com a Tunísia em amistoso nada empolgante em Lille, na França. Depois de empolgar ao ganhar com facilidade de Senegal, o Brasil desanimou seus torcedores.

Claudicante, a equipe nacional produziu pouco. Falta ao grupo comandado por Carlo Ancelotti maior constância a sete meses da Copa do Mundo.

A seleção sofreu com os contra-ataques dos tunisianos no início e não foi criativa na frente. Foi raso o repertório técnico, suficiente para empatar, não para a vitória que seria de virada. Paquetá teve a chance, mas isolou penalidade.

A boa notícia não foi uma novidade. Estêvão, 18 anos, reforçou que tem pouca idade, mas muita personalidade para assumir o protagonismo na seleção. Mais uma vez se destacou em um time de pouco brilho nesta terça.

O ex-jogador do Palmeiras converteu o pênalti para arrancar o empate e virar o artilheiro da “era Ancelotti”: são cinco gols nas últimas seis partidas. Provou que é, mesmo, um talento precoce. Furou a fila na seleção e demonstrou, de novo, que as chances do hexa passam pelos pés dele.

Ao contrário do que fez contra Senegal, o Brasil parou na marcação do rival africano e pouco incomodou os tunisianos. Teve dificuldades na criação, o que ficou claro pela insistência nos chutes nada perigosos de fora da área.

A Tunísia levou perigo nos contragolpes e ao apertar a zaga brasileira. Foi assim que se originou o gol marcado por Mastouri. O artilheiro tunisiano recebeu na área e, desmarcado, teve o tempo e a calma necessárias para vencer Bento para abrir o placar aos 22.

O Brasil, em uma noite infeliz, só arrancou o empate na França por causa de um erro individual. O zagueiro Bronn esticou demais seu braço e o usou para tocar a bola dentro da área. Estêvão cobrou com força e converteu aos 43.

Vitor Roque foi a novidade para o segundo tempo. O atacante palmeirense entrou a fim de mostrar serviço. Correu bastante, só que esteve um pouco isolado no comando do ataque e recebeu poucas bolas. Teve mais que brigar que finalizar na frente.

O Tigrinho foi premiado pela insistência depois que desarmou Sassi dentro da área e foi derrubado. O árbitro francês Jérome Brisard anotou mais um pênalti. Estêvão não cobrou. Quem cobrou foi Lucas Paquetá. E o meio-campista fez feio. Isolou a chance da virada em Lille.

BRASIL 1 X 1 TUNÍSIA

BRASIL: Bento, Wesley (Danilo), Éder Militão (Fabrício Bruno), Marquinhos e Caio Henrique; Casemiro (Fabinho) e Bruno Guimarães (Lucas Paquetá); Estêvão, Matheus Cunha (Vitor Roque), Vini Jr e Rodrygo (Luiz Henrique). Técnico: Carlo Ancelotti.

TUNÍSIA: Dahmen; Valery, Meriah, Bronn, Talbi e Abdi (Ben Ouanes); Skhiri; Sassii, e Hannibal (Chaouat); Saad (Achouri) e Mastouri (Gharbi). Técnico: Sami Trabelsi.

GOLS: Mastouri, aos 22, e Estevâo, aos 43 do 1ºT.

ÁRBITRO: Jérome Brisard (França).

CARTÕES AMARELOS: Wesley e Abdi.

PÚBLICO E RENDA: Não disponíveis.

LOCAL: Decathlon Arena, em Lille, na França.

PUBLICIDADE
Estadão

Todas as notícias de Londrina, do Paraná, do Brasil e do mundo.