China promete manter programas de troca de bens de consumo e modernização de equipamentos

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A China manterá a implementação da política de renovação de equipamentos em larga escala e troca de bens de consumo em 2026, como parte de uma estratégia para continuar estimulando o consumo de produtos de tecnologia e automóveis, segundo comunicado conjunto divulgado pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma e pelo Ministério das Finanças chinês nesta terça-feira.

O texto informa que o governo chinês alocou 62,5 bilhões de yuans (cerca de US$ 8,9 bilhões) em fundos de títulos do Tesouro especiais de longo prazo para apoiar o programa.

Os esforços de impulso ao consumo incluirão subsídios para compras de novos produtos digitais e inteligentes. Consumidores individuais que adquirirem quatro tipos de produtos – celulares, tablets, smartwatches/pulseiras inteligentes e óculos inteligentes – com preço de venda de até seis mil yuans por item – receberão subsídio de 15% do preço de venda do produto.

“Cada consumidor poderá receber um subsídio para um item de cada tipo, com um subsídio máximo de 500 yuans por item. Subsídios também serão concedidos para a compra de novos produtos para casas inteligentes. As categorias e critérios específicos de subsídio serão definidos pelos governos locais, com base em suas circunstâncias reais”, diz o comunicado.

Em relação ao setor automotivo, o governo chinês cita o apoio ao desmantelamento e a renovação de veículos de carga antigos em operação, visando a troca para veículos de carga de baixa emissão, com prioridade ao apoio à substituição por veículos de carga elétricos. Consumidores individuais também deverão receber um subsídio semelhante, incluindo para aquisição de carros de “nova energia”.

A iniciativa vem em um momento em que a China busca se consolidar como líder no mercado de veículos elétricos. Neste ano, marcas chinesas como BYD, NIO, Li Auto e XPeng rivalizaram a venda de veículos da Tesla e de outros modelos da Europa e dos EUA.

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Estadão

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