Chris Martin compartilha estratégias que o ajudam a lidar com a depressão

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Em turnê com o Coldplay, Chris Martin compartilhou algumas estratégias que o ajudam a lidar com a depressão em vídeo publicado no Instagram da banda na segunda-feira, 14.

Na mensagem, gravada em Hong Kong, o vocalista diz que vem percebendo como algumas pessoas, inclusive ele próprio, têm enfrentado dificuldades em lidar com a depressão. “Então, eu queria falar com vocês sobre algumas coisas que estão me ajudando em turnê e na vida em geral, na esperança de que possam ajudar vocês também”, explicou Martin.

A lista inclui algumas ferramentas pessoais que têm sido o refúgio do astro. Ele menciona, por exemplo, o uso de uma técnica de escrita livre, “em que você escreve por doze minutos o que quer que esteja na sua mente, e depois queima o papel ou joga fora”.

O músico também apontou que a meditação transcendental tem sido ótima para ele. A técnica trabalha com a repetição de mantras para atingir a paz interior. Ainda citou a propriocepção, ou cinestesia, que é capacidade do reconhecer a posição espacial do próprio corpo e manter o equilíbrio.

“É um tipo de movimento corporal que ajuda a equilibrar o cérebro”, explica ele. “Há um homem chamado Jim Costello, que criou o Método Costello, que é muito útil, especialmente para jovens com TDAH ou autismo”, disse Martin.

A lista de recomendações também inclui o álbum Music For Psychedelic Therapy, de Jon Hopkins, o livro The Oxygen Advantage, de Patrick G. Mckeown, o filme Sing Sing e as músicas da cantora Chloe Qisha. “Essas são algumas das coisas que me ajudam a permanecer grato e feliz por estar vivo. Espero que você esteja bem, mandando muito amor”, concluiu o astro.

Chris Martin comenta com frequência sobre questões de saúde mental e sua experiência pessoal. Ele fala da depressão desde 2014, quando o casamento de 11 anos com a atriz Gwyneth Paltrow chegou ao fim. Na época, disse ao jornal The Sunday Times: “Eu costumava acordar deprimido todas as manhãs. Ainda há muitos dias em que acordo e me sinto mal, mas essa experiência me deu ferramentas extras para continuar em frente”.

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Estadão

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