Dólar abre com viés de alta, mas tem alívio por exterior e de olho em Haddad

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O dólar no mercado à vista abriu nesta segunda-feira, 21, com viés positivo em meio a ajustes, mas passou a exibir baixa leve, diante da valorização firme do minério de ferro, desvalorização da divisa americana no exterior e de olho em no ministro Fernando Haddad e no alívio na inflação na pesquisa Focus.

A mediana das projeções do Focus para o IPCA de 2026 caiu de 4,50% para 4,45%, ficando abaixo do teto da meta pela primeira vez desde março. A queda reflete a perspectiva de desaceleração da economia e possíveis efeitos desinflacionários das tarifas dos EUA.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a “unidade e o interesse nacional” diante da tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros e afirmou que “é possível, sim, chegarmos em agosto sem resposta dos EUA”, em entrevista à Rádio CBN.

Na safra de balanços americana, a Verizon registrou lucro líquido de US$ 5,1 bilhões no 2º trimestre de 2025, alta de 8,9% em relação ao ano anterior. O lucro ajustado por ação foi de US$ 1,22, superando a estimativa de US$ 1,19.

Na Europa, a Stellantis, montadora europeia que reúne marcas como Fiat, Peugeot e Jeep, amargou prejuízo líquido de 2,3 bilhões de euros entre janeiro e junho sob impacto das tarifas dos EUA.

Em relação às tarifas, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou que as negociações comerciais estão avançando, mas ressaltou que a qualidade dos acordos é mais importante do que o “momento certo”. “Não vamos nos apressar”, disse.

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Estadão

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