Dorival explica por que Memphis não foi titular: ‘Orientação da Holanda e não estava confiante’

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Memphis Depay foi decisivo para o Corinthians na vitória por 3 a 1 sobre o São Paulo, nesta quinta-feira, ao entrar no segundo tempo e balançar a rede quando o jogo estava empatada por 1 a 1. Ele começou no banco de reservas, apesar do intervalo de dois dias entre a última partida que jogou pela Holanda nas Eliminatórias e o clássico.

De acordo com o técnico Dorival Júnior, o atacante não esteve entre os 11 iniciais porque voltou da Data Fifa com um desconforto, conforme comunicado ao clube pelo departamento médico da seleção holandesa. O próprio jogador disse que não se sentia seguro para jogar os 90 minutos.

“Tivemos uma situação semelhante na Data Fifa anterior. Ele acabou sentindo a contusão em razão do desgaste. Ele saiu da última partida (pela Holanda, contra a Lituânia), por volta de 58, 68 minutos, algo semelhante. Ele veio orientado pelo departamento médico da orientação a respeito de um incomodo que ele estava tendo”, disse o treinador.

“Nosso departamento fez exames necessários, ao nosso alcance. Foram realizados e deram segurança para que ele pudesse estar tranquilo com relação ao que vinha relatando. Foi conversado, ele não se sentia confiante, não treinou ontem. Respeitamos o nosso departamento médico, o departamento médico da seleção holandesa e o atleta”, concluiu.

A grande preocupação de Dorival é ter o time completo para a disputa das semifinais da Copa do Brasil contra o Cruzeiro. O primeiro jogo está marcado para o dia 10 de dezembro, no Mineirão, e o segundo, para dia 14, na Neo Química Arena.

“Temos de pensar que temos uma final de competição e, acima de tudo, uma competição muito importante pela frente. Espero que dessa vez tenhamos condições de jogar sem problemas físicos”, afirmou.

O comandante alvinegro não fala em usar o Brasileirão como preparação para a Copa, até porque há necessidade de subir na tabela para brigar por uma possível vaga na Libertadores pelo campeonato de pontos corridos, caso o título no torneio de mata-mata não venha.

“Testando e testados somos a todo momento. Tanto os atletas quanto a comissão. Vejo uma evolução no trabalho do Corinthians desde o ano passado. Isso se deve ao trabalho realizado em função da presença do Fabinho (Soldado), a segurança que ele tem nos passado. A mesma que o presidente tem nos passado. É um campeonato com muitos problemas que tivemos ao longo de toda a temporada. Não foi fácil, não foi simples, mas como equipe amadurecemos bastante.”

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Estadão

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