Faturamento com venda de livros cresce de novo em outubro; veja a performance do setor

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O varejo de livros no Brasil recebeu os resultados do 11º Painel do ano, pesquisa que mensalmente apura as vendas das principais livrarias e supermercados no país.

Os dados, divulgados pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e pela Nielsen Book, registraram o resultado do setor no período do Dia das Crianças, de 6 de outubro a 2 de novembro e são animadores: aumento de 7,91% no faturamento e de 7,16% em volume.

Em números absolutos, no 11º período, o setor registrou a movimentação de 4,18 milhões de livros, ante os 3,9 milhões vistos em 2024. Em relação ao faturamento, foram R$ 208,84 milhões contra R$ 193,53 milhões de receita comparados ao ano anterior.

Em relação aos gêneros analisados, os únicos que apresentaram resultados positivos foram Infantil, Juvenil e Educacional (+0,63%) e Ficção (+1,39%).

Os resultados são animadores, já que o setor vem superando seus números desde 2023. “Agora é só esperar os últimos períodos do ano, que vão ser impactados por fortes eventos para o comércio, como a Black Friday e as festas de fim de ano, para saber se o varejo de livros fecha 2025 com boas notícias”, comenta Dante Cid, presidente do SNEL.

Acumulado do ano – 2024 x 2025

Os resultados positivos dos últimos meses – mesmo com a desaceleração dos livros de colorir, contribuem para um saldo positivo em 2025.

Em números reais, no acumulado de 2025 foram comercializados 48,26 milhões de livros contra 44,75 milhões em 2024 – uma variação positiva de 7,79%. No faturamento, a performance também é positiva, sendo R$ 2,49 bilhões de receita contra R$ 2,28 bilhões no ano de 2024 – variação positiva de 9%.

Em 2025, o preço médio do livro apresentou uma alta de 1,12% em relação ao ano anterior, saindo de R$ 51,08 para R$ 51,95. A bibliodiversidade, porém, está menor. A queda de 2024 para 2025, nesta 11ª apuração da pesquisa, é de -18,17%.

“É um movimento que me preocupa. Normalmente uma queda na bibliodiversidade significa que as editoras estão trabalhando num modo mais conservador e arriscando menos”, analisa Dante. “Com isso, consequentemente há perdas em relação às oportunidade de descoberta de novos autores e segmentos”.

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Estadão

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