Flávio: Quero fazer rodada de viagens a partir de janeiro para buscar unidade com outros países
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira, 16, que vai procurar interlocutores da direita em países como Israel, Estados Unidos e em nações latino-americanas para mostrar “unidade”.
“Temos que buscar inspiração em Israel, nos próprios Estados Unidos. Pretendo fazer essa rodada, talvez no fim de janeiro, começo de fevereiro, para buscarmos essa unidade internacional que é muito importante”, declarou em entrevista ao canal do YouTube da Revista Oeste. A intenção de Flávio de visitar outros países a partir de 2026 foi adiantada pelo Broadcast Político.
Flávio disse que o governo de Javier Milei, na Argentina, é uma “inspiração”. “Não tem como dizer que o Milei não é inspirador para a gente aqui. Pegou a Argentina no cenário de terra arrasada, inflação altíssima, desemprego e criminalidade altos. Em quatro anos, comunicando as medidas tomadas, explicando que seriam medidas duras, após começarem a se concretizar, o povo argentino veria os avanços que aconteceriam”, falou.
O senador também afirmou estar “empolgado” com o futuro governo de José Antonio Kast, presidente eleito do Chile. “Óbvio que empolga o que está acontecendo no Chile, com o presidente eleito (Antonio) Kast, que é uma pessoa que sempre participou dessas conversas a nível internacional, com o próprio Eduardo Bolsonaro”, disse.
Perguntado sobre eventuais resistências do mercado financeiro a seu nome, Flávio respondeu: “Sei que estavam comprados, precificados com Tarcísio de Freitas. Na cabeça deles, Tarcísio era o candidato mais indicado para derrotar o Lula. … O mercado financeiro chegará à conclusão de que é importante remarmos juntos para evitar que o Brasil pule de um precipício sem paraquedas”.
Vice
Flávio afirmou estar cedo para definir quem comporá sua chapa como vice. “Está muito cedo para falar disso. Temos que esperar até o fim de março, começo de abril. Até lá, dei tempo suficiente para os partidos fazerem as análises nos Estados, os impactos de estarem conosco no primeiro turno ou virem com a gente no segundo turno”, falou.

