Fluxo de capital a emergentes, sem China, deve alcançar US$ 100 bi, diz diretora do JPMorgan

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O JPMorgan estima que os fluxos de capital para países emergentes, sem considerar a China, deve alcançar cerca de US$ 100 bilhões este ano. Essa cifra é, porém, menos da metade do volume visto em anos anteriores.

“Os países emergentes ainda não estão fora de perigo, mas certamente este parece ser um ano melhor para os mercados de dívida e ações emergentes”, avaliou a diretora global de Research do JPMorgan, Joyce Chang, em evento na Nasdaq na manhã desta segunda-feira, 6.

Segundo ela, uma das ironias da desglobalização é que os investidores precisam ser internacionalmente mais diversificados. Há uma demanda “muito forte” por crédito global, e isso inclui os mercados emergentes, disse.

“Os mercados emergentes finalmente estão de volta ao topo. Os fluxos para mercados emergentes estão virando a maré”, afirmou Chang, mencionando ainda que os ativos de mercados emergentes estão performando melhor que aqueles de países desenvolvidos.

A especialista participou pela manhã de evento para comentar dois novos estudos do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre países emergentes. Dentre os pontos apontados, está a conclusão de que os mercados emergentes estão se beneficiando de uma combinação de adoção de boas políticas econômicas com uma dose de sorte.

“Nunca subestime a sorte”, acrescentou a economista-chefe do Banco Mundial entre 2020 e 2022 e professora de Harvard, Carmen Reinhart, mencionando os riscos que circundam os países emergentes bem como as ondas de aversão a risco que penalizaram esses mercados nos últimos anos.

PUBLICIDADE
Estadão

Todas as notícias de Londrina, do Paraná, do Brasil e do mundo.