O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou o ritmo de alta a 0,39% na terceira quadrissemana de maio, após elevação de 0,44% na quadrissemana anterior. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 4,35% nos últimos 12 meses e de 2,58% em 2025.

Houve desaceleração em quatro dos oito grupos que compõem o IPC-S na terceira quadrissemana de maio: Saúde e Cuidados Pessoais (1% para 0,78%), Despesas Diversas (0,90% para 0,62%), Alimentação (0,55% para 0,51%) e Vestuário (0,62% para 0,39%).

Adicionalmente, a deflação ganhou força em Educação, Leitura e Recreação (-0,55% para -0,63%) e Comunicação (-0,44% para -0,50%).

Houve, em contrapartida, aceleração em Habitação (0,70% para 0,81%) e Transportes (0,07% para 0,09%).

Influências

As maiores influências individuais que puxaram o índice para baixo neste levantamento do IPC-S partiram de passagem aérea (-5,04% para -6,12%), tarifa de telefone móvel (-1,57% para -1,86%), tomate (-0,21% para -5,84%), arroz (-3,71% para -3,92%), gasolina (-0,33% para -0,29%).

Na outra ponta, puxaram o índice para cima tarifa de eletricidade residencial (2,12% para 2,69%), batata-inglesa (25,29% para 23,42%), café em pó (6,02% para 5,54%), taxa de água e esgoto residencial (0,94% para 1,46%), plano e seguro de saúde (0,57% para 0,57%).