Italo Ferreira se garante no Finals do Circuito Mundial de Surfe ao lado do líder Yago Dora

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As chances de o Brasil voltar a ganhar um título do Circuito Mundial de Surfe serão grandes no Finals, no fim do mês, em Cloudbreak, Fiji – depois de cinco conquistas seguidas, viu o havaiano Jhon John Florence ganhar no ano passado. O País terá dois representantes na etapa decisiva, com Italo Ferreira se garantindo ao avançar até as quartas em Teahupo’o, nesta quarta-feira, se unindo a Yago Dora, que confirmou o primeiro lugar com queda do sul-africano Jordy Smith nas oitavas.

A festa verde e amarela nesta quarta veio ainda nas oitavas de final. Na água na primeira bateria, Smith não conseguiu fazer nada e acabou derrotado pelo francês Kauli Vaast por 15,43 a 3,33. Segundo colocado do Circuito Mundial, o sul-africano era o único que ameaçava a liderança de Dora – que nem precisou se esforçar em sua disputa e acabou caindo diante do local Mihimana Braye por 10,77 a 7,33.

Logo depois, na terceira bateria, o campeão olímpico Italo Ferreira deu show diante de Rio Waida, com 11,33 a 1,94 para se garantir nas quartas e no Finals. “Estou muito feliz, esse é um momento especial. Ter me classificado me deixa muito confiante”, celebrou Italo ao WSL Brasil.

O surfista liderou boa parte da temporada, mas caiu de rendimento e agora voltou ao terceiro posto e confiante na segunda conquista – foi campeão em 2019. “Iniciei o ano muito bem e isso teve um peso muito grande. Tive resultados negativos no meio do ano e depois consegui me reerguer e é isso. Acho que o surfe às vezes é uma caixinha de surpresa, todos esses meses tenho surfado muito e me dedicado muito, às vezes o resultado acontece, em outras não, mas isso faz parte do jogo”, continuou. “Agora é finalizar esse evento bem e botar a cabeça em Fiji, terminar o ano bem.

Empolgado com a vaga, ele acabou se despedindo nas quartas de final em Teahupo’o, como o melhor brasileiro na etapa. A eliminação veio no confronto com o australiano Jack Robinson, por 15,80 a 14,07.

CHUMBINHO CAI NAS OITAVAS

Outro representante brasileiro no dia em Teahupo’o, João Chianca, o Chumbinho, travou bela batalha com o norte-americano Griffin Colapinto, mas acabou derrotado também nas oitavas com 15,00 a 14,97.

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Estadão

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