A Liga Forte União (LFU) reagiu à suspensão imediata das atividades de expansão, determinada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão ligado ao Ministério da Justiça e responsável por evitar abusos econômicos e monopólios. A determinação do CADE também vale para a Libra (Liga do Futebol Brasileiro).

“A LFU reitera que sempre agiu, e continuará a agir, com respeito ao CADE e de acordo com as leis brasileiras.

A LFU apresentará, tempestivamente, os documentos que lhe foram solicitados pelo CADE”, informou a liga em suas redes sociais.

Para o CADE, há indícios de que as entidades fizeram acordos e firmaram contratos sem autorização prévia do órgão, conduta conhecida como “gun jumping”, quando clubes e investidores fecham negócios antes de receber a autorização do governo.

O conselheiro-relator Victor Oliveira Fernandes impôs medidas preventivas e multas diárias de R$ 50 mil para cada descumprimento.

Recentemente, o Atlético-MG anunciou que migrou da Libra para a LFU, onde estão Botafogo, Corinthians, Ceará, Cruzeiro, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Juventude, Mirassol, Sport, Vasco, Atlético-GO, Athletico-PR, Amazonas, América-MG, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cuiabá, CRB, Goiás, Novorizontino, Operário-PR, Vila Nova, CSA, Figueirense, Ituano, Londrina, Náutico, Ponte Preta, Tombense.

Na Libra estão: Bahia, Brusque, Ferroviária, Flamengo, Grêmio, Guarani, Palmeiras, Paysandu, Red Bull Bragantino, Remo, Santos, São Paulo, Vitória e Volta Redonda.