Lula almoça com Múcio, comandantes e ex-chefes das Forças Armadas

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai almoçar nesta sexta-feira, 5, com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os comandantes das Forças Armadas Marcelo Damasceno, da Aeronáutica, Marcos Sampaio Olsen, da Marinha, e Tomás Paiva, do Exército. O encontro será às 13h no Palácio da Alvorada.

Além de Múcio e dos comandantes, o almoço também contará com ex-chefes das Forças Armadas. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) não divulgou o nome desses militares.

O encontro, uma oportunidade de rever antigos comandantes e aumentar aproximação com os atuais, ocorre dias antes do 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil. Lula vai participar do desfile militar que celebra a data na Esplanada dos Ministérios.

O evento no domingo terá três temas principais: a defesa da soberania nacional, a COP30 e o Novo PAC. O conceito “Brasil Soberano” é a base da nova campanha publicitária do governo Lula e deve ser também o lema da cerimônia do Dia da Independência.

O slogan do governo passou de “União e Reconstrução” para “Do lado do povo brasileiro”, em uma mudança que acompanha uma boa avaliação da gestão, apontada por pesquisas, diante do mal-estar com os Estados Unidos e as iniciativas do presidente dos EUA, Donald Trump, para retaliar o Brasil devido ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A conclusão da análise do caso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ocorre na próxima semana. São julgados Bolsonaro, capitão da reserva do Exército, e mais sete aliados próximos – cinco deles também militares:

– Walter Braga Netto, general da reserva e ex-ministro da Defesa e da Casa Civil;

– Augusto Heleno, general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;

– Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

– Paulo Sérgio Nogueira, general da reserva e ex-ministro da Defesa;

– Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência.

Eles são réus por tentativa de golpe de Estado, acusados de conspirar para impedir a posse de Lula após as eleições de 2022, e são considerados o “núcleo crucial” da trama golpista. Se forem considerados culpados, podem ser presos e tendem a perder as patentes, sendo expulsos das Forças Armadas.

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Estadão

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